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Alura > Cursos de Inovação & Gestão > Cursos de Agilidade > Conteúdos de Agilidade > Primeiras aulas do curso Transformação organizacional: Lean-Ágil além da TI

Transformação organizacional: Lean-Ágil além da TI

Contexto do Mindset Lean-Ágil - Introdução

Olá pessoal. Eu sou Roberto Pina e é com grande prazer que inicio esse novo curso de Transformação Organizacional Lean-Ágil além da TI. A primeira aula se destina a fazer uma introdução aos conceitos do Mindset Lean-Ágil e como ele está inserido no dia a dia. E esse primeiro vídeo tem como propósito fazer uma rápida apresentação de como será o curso.

O público alvo deste curso são Gestores de Projetos e de Operações de TI, membros de áreas de governança como escritório de projetos e assemelhados, Consultores e profissionais envolvidos em transformação organizacional e profissionais aspirantes às posições acima.

O que nós trataremos neste curso? Primeiramente e esse é o propósito dos vídeos da aula 1, falaremos do contexto do Mindset Lean-Ágil, do que se trata, o que ele propõe e no atual cenário de desenvolvimento de software, entrega de valor ao negócio, como essas peças se encaixam, com qual propósito e qual é a situação atual. Depois nós veremos a questão da expansão dos horizontes do Ágil.

O Ágil saindo do aspecto estrito da TI e impregnando área de negócio. Isso é uma tendência e um movimento que nós vamos analisar será como isso acontece e qual é o sentido disso, os desafios, as dificuldades e as potencialidades também desse fenômeno. Depois nos falaremos sobre a convergência em Ágil. Porque fala-se de Ágil, fala-se de Lean e de Lean-Ágil. Nós vamos falar das duas correntes, como elas são separadamente, como elas surgiram e como elas se integram.

Qual é a relação entre elas? Depois falaremos dos desafios da transformação Lean-Ágil. Como toda transformação organizacional há desafios a superar dado que nesse cenário existe o complexo elemento humano. E finalmente falaremos de alguns estudos de caso de transformação em Ágil. Eu vou trazer para vocês algumas situações práticas de coisas que acontecem nos processos de transformação em Ágil que eu presenciei. Vamos conversar a respeito do que aconteceu.

Esse curso pretende trazer a vocês os seguintes benefícios: primeiramente uma expansão da visão do Ágil do contexto de TI para organização como um todo. Então os métodos Ágeis já têm uma presença no âmbito da TI. Porém a cultura Ágil tem um caráter mais universal, pode e deve ser expandida para organização como um todo. E é essa a visão que esse curso pretende passar para vocês e trata-se de uma diretriz bastante importante.

Além disso, pretendemos aprimorar as suas competências em gestão estratégica, porque a transformação em Ágil é um assunto estratégico, e com isso contribuir para a evolução e diferenciação profissional dos participantes. Para melhor aproveitar esse curso, seria interessante que vocês tivessem boas noções sobre a cultura Ágil e métodos Ágeis de desenvolvimento, como Scrum e Kanban.

Então caso vocês não conheçam nada de Ágil, nada desses métodos, nada da cultura Ágil, é recomendável que vocês busquem, na carteira de cursos da Alura existem fartos materiais para isso, adquirir um conhecimento básico a respeito desses temas. E então esse curso de transformação em Ágil será melhor aproveitado. O curso prevê a realização de um projeto de conclusão. Isso é do padrão pedagógico da Alura e visa fixar o aprendizado. Como vai acontecer?

Você será convidado ao longo do curso a realizar um projeto e será orientado passo a passo de como fazer isso. No próximo vídeo falarei melhor a respeito desse projeto de conclusão, qual é a proposição dele. Espero que todos aproveitem esse curso, é um tema vibrante principalmente para quem gosta de aspectos metodológicos. Vejo vocês no próximo vídeo.

Contexto do Mindset Lean-Ágil - O projeto de conclusão do curso

Olá pessoal. Nesse segundo vídeo da aula 1 falarei sobre o projeto de conclusão do curso. Como foi citado no vídeo anterior, o objetivo desse projeto, desse grande exercício é fixar o conhecimento. Esse projeto que será proposto vai consistir no seguinte: você avaliar o nível de aderência da organização em que você atua no paradigma Lean-Ágil, em que estágio ela se encontra e delinear um caminho de transformação.

Qual seria um caminho possível, um roadmap, um conjunto de ações para colocar essa organização na trilha do Lean-Ágil. Então haverá uma análise e depois um exercício mental para composição de ações práticas de transformação. Ao longo do curso, nos devidos momentos você vai receber as devidas orientações para realizar esse exercício passo a passo.

Então todos estão convidados a fazer esse projeto de conclusão ao longo do curso. No próximo vídeo nós vamos começar a explorar o conteúdo do curso e eu falarei sobre os paradigmas organizacionais que estão em declínio e que motivam, portanto, a adoção de uma nova forma de atuar, no caso o Lean-Ágil. Vejo vocês lá.

Contexto do Mindset Lean-Ágil - Paradigmas organizacionais em declínio

Nesse terceiro vídeo da aula 1 falarei brevemente sobre alguns paradigmas organizacionais que estão em declínio, que estão saindo de cena no nosso contexto atual. O mundo como todos sabemos mudou e continua mudando. E fala-se que o mundo está cada vez mais VUCA. Você talvez já tenha ouvido esse acrônimo, VUCA. Se refere ao seguinte: o V de volatilidade, U de incerteza, C de complexidade e A de ambiguidade.

Então é um cenário e isso se reflete no mundo corporativo além do mundo pessoal, de incerteza, de mudança acelerada e de instabilidade. Também de oportunidades. Então existe não só um lado caótico como também um lado bom que pode e deve ser explorado. Por exemplo, com relação à questão da estabilidade, não funciona mais no nosso contexto relações leais de longo prazo, como, por exemplo, desenvolver carreiras longas em uma única organização.

A pessoa entra na empresa, faz uma carreira de 30 anos e se aposenta. Isso é algo cada vez mais raro. Outra coisa que não funciona mais são os planejamentos de cinco anos, os planos quinquenais. O horizonte de 5 anos, hoje em dia é muito longo. Em um ano ou dois acontece muita coisa, muitas mudanças tecnológicas. Então falar em planejamento de 5 anos, de 10 anos é um pouco planejar o implanejável no nosso contexto. Nesse sentido o que nós temos agora?

Nós temos mais incerteza e volatilidade e temos trabalhos temporários. Então as pessoas estão com menos o conceito de emprego e mais o conceito de trabalho. E queda e ascensão de negócios a toda hora. Não existe mais aqueles Titanics insubmersíveis, aqueles grandes negócios que jamais vão quebrar. Grandes empresas podem desaparecer e outras igualmente pujantes, surgir. Com relação à questão das hierarquias, é algo que sofreu também profundas transformações.

Então não funciona mais chefias intransigentes. Existe cada vez menos tolerância com relação a esse tipo de coisa. A luta por ascensão no organograma, a pessoa se matar e fazer o possível e o impossível às custas de sacrifícios na sua vida pessoal para galgar cargos na organização, isso também é algo para o qual as pessoas já não estão mais colocando tanto as suas fichas. E obediência cega a regras também algo que está sendo muito questionado.

Hoje as informações estão amplamente disponíveis e é possível ter acesso a notícias, a informações que há um tempo atrás era mais difícil. Então esse acesso maior a informação ajuda também a desenvolver o nosso senso crítico e falar "eu não vou aceitar algo só porque alguém está dizendo, eu tenho condições maiores de pesquisar a respeito e formar o meu conceito".

O fato é que agora nós temos menos tolerância a assédio moral, então chefias agressivas e situações de constrangimento em organizações, são menos toleradas, mais alto gerenciamento principalmente para os trabalhadores do conhecimento, o autogerenciamento é considerado até fundamental e mais líderes e menos chefes. Sempre houve líderes e sempre houve chefes, a diferença entre eles é que o chefe é obedecido e o líder é seguido.

O chefe manda nas pessoas e o líder desenvolve pessoas. Então existe um espaço cada vez maior para a liderança em detrimento da chefia tradicional. No tocante à centralização, não funcionam mais.

A questão do poder centralizado, uma fonte emanadora de poder que diz tudo e todos obedecem, grandes escritórios que acabam sendo também ícones de poder e silos que são panelas, que são grupos herméticos que muitas vezes competem entre si dentro das organizações trabalhando exclusivamente para os seus interesses próprios e sem a visão do todo, sem uma visão da cadeia de entrega de valor como um todo.

Isso tende a desaparecer, porque agora nós temos mais negócios colaborativos, às vezes até concorrentes podem colaborar entre si em determinados temas, mais trabalho remoto, menos escritório, menos aquela coisa tradicional e em função da tecnologia a possibilidade de termos equipes descentralizadas e globalização, ou seja, as informações e os negócios não serem mais tão localizados em geografias ou em temáticas, mas sim ter um caráter mais global.

Outro aspecto a considerar é quanto à produção em massa empurrada por propaganda. Isso é o ego que se fazia no início da produção em massa em meados do século passado. E agora isso está caindo por terra, porque não funciona mais produzir sem ouvir o cliente. No passado que eu citei havia uma demanda reprimida tão grande que o importante era produzir o mais possível para atender o mercado. Então não importa muito a qualidade, as pessoas precisavam comprar.

Só que hoje em dia isso não é mais assim. Longos projetos de produtos. Aqueles projetos intermináveis com horizonte de anos onde só havia uma entrega grande no final também está saindo de cenário. Produção com volume alto e variedade baixa, então eu preciso atender o mercado com um determinado produto, porém sem muita variabilidade. Aquela velha história quando Ford, quando Henry Ford começou a produzir os veículos, ele dizia “eu produzo carros de qualquer cor desde que seja preto.”

Isso já não é mais aceito. O mercado quer variabilidade, quer opções. Agora nós temos o seguinte: uma cultura de experimentação com desenvolvimento de MVPs, produtos mínimos viáveis, que consiste em criar versões menores e incompletas do produto e submeter cedo à avaliação por parte do mercado, por parte do público que em tese irá consumir aquilo e não produzir coisas grandes e depois tentar vender com fé que vai dar certo.

Temos também personalização e produção puxada. Em vez de fazer um produto só e empurrar para o mercado, eu faço um produto mais variado, mas de acordo com os interesses particulares do cliente e com produção puxada. Ou seja, eu produzo quando o mercado demandar contra uma espécie de ordem de serviço. Isso é um princípio do Kanban e é muito mais eficiente do que a produção empurrada. E também nós temos mais competição e mais opções.

Hoje você vai no supermercado e se depara com dezenas de marcas de qualquer coisa, de cervejas, de tudo o que você possa imaginar. Existe muita concorrência, existe muita opção e isso é bom para o mercado, é bom para a economia e desafiador para nós. Então vemos que determinados conceitos arraigados estão dando cenário a um novo paradigma, estão dando cenário a novas formas de atuar no contexto empresarial.

Em função disso foram surgindo culturas, foram surgindo abordagens entre as quais o Ágil que se propõe a nos ajudar a atender esse novo mundo. No próximo vídeo nós falaremos a respeito da cultura do Ágil. Vamos fazer uma retrospectiva do que é a cultura do Ágil, por que ela é tão sedutora e por que ela traz tanta promessa para esse novo cenário organizacional que se apresenta. Então vejo vocês no próximo vídeo.

Sobre o curso Transformação organizacional: Lean-Ágil além da TI

O curso Transformação organizacional: Lean-Ágil além da TI possui 189 minutos de vídeos, em um total de 55 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Agilidade em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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