Olá, tudo bem? Meu nome é Tayná Carvalho, sou instrutora na Alura.
Audiodescrição: Tayná Carvalho se identifica como uma mulher de pele branca. Possui cabelos longos e pretos, soltos. Veste uma camiseta verde com gola em "V" e utiliza anéis e um relógio, ambos em prata. Nas orelhas, usa brincos brancos. Ao fundo, os estúdios da Alura, onde há uma parede lisa, uma estante à direita e um vaso de plantas à esquerda. O estúdio é iluminado nos tons de laranja, rosa e roxo.
Vamos te acompanhar ao longo deste curso de storytelling e apresentações.
Descobriremos como criar apresentações de impacto. Falaremos sobre a importância de construir um bom roteiro de apresentação baseado em uma estrutura de storytelling que funciona e consegue cativar o público de forma positiva.
Entenderemos como a coerência visual e textual faz diferença e como a utilização de recursos potencializa o resultado no que diz respeito ao conteúdo entregue.
Também entenderemos a importância de realizarmos ensaios e praticarmos, para adquirir controle da voz e da linguagem corporal, que dizem muito durante nossas apresentações.
Falando em apresentação, vamos entender como funciona uma estrutura de pitch de vendas e como ela está associada ao discurso, independentemente do formato de apresentação com o qual estejamos trabalhando. No final das contas, queremos utilizar uma comunicação persuasiva e é exatamente sobre ela que vamos falar.
Além disso, e não menos importante, entenderemos a importância de personalizar as apresentações. Não se trata de uma receita de bolo, e não podemos replicá-la, pois as pessoas e perfis são diferentes, logo, as demandas também são. Precisamos cuidar para tornar as apresentações não só impactantes, mas, principalmente, acessíveis, inclusivas e possibilitar que façam diferença na vida das pessoas.
Temos muito conteúdo interessante para aprender e absorver, mas, antes disso, gostaríamos de te convidar a realizar as atividades disponíveis ao longo do curso para reforçar o conhecimento que será adquirido.
Vamos começar?
Quando foi a última vez que alguém te impactou com uma mensagem? E, principalmente, quando foi a última vez que você impactou alguém com uma mensagem?
Independentemente do âmbito no qual estamos, seja ele pessoal, profissional ou educacional, existe uma tendência e uma intencionalidade da nossa parte de impactar com a mensagem que estamos transmitindo. Isso se dá pela nossa necessidade em captar a atenção do público com o qual estamos nos comunicando, seja ele uma pessoa ou um grupo de pessoas.
Quando falamos de comunicação e de apresentação, muitas pessoas se deparam com o medo de falar em público. Esse medo é um dos maiores medos mencionados pela humanidade e pesquisas apontam que ele supera até o medo em relação a dívidas e à própria morte.
Além do medo, existem diversas emoções que compõem esse momento pelo qual passamos ao nos apresentarmos em público e falarmos com as pessoas. Existe um conceito que fala exatamente sobre isso, a glossofobia, que se refere ao conjunto de emoções que compõem essa execução de falar em público e que vivenciamos ao longo desse processo.
A palavra glossa significa língua e phobia, medo. Portanto, a glossofobia trata do nosso receio e da nossa preocupação em fazer boas apresentações e nos comunicarmos de forma eficiente ao longo desse processo.
Falando de boa comunicação e de como podemos nos apresentar de uma forma positiva, é importante ter em mente que uma boa apresentação demanda um bom planejamento. Para transmitir a mensagem de maneira coesa e objetiva, alcançando o nosso público, é essencial ser capaz de preparar essa apresentação de maneira que faça sentido ao ser executada - não só para nós, mas principalmente para quem a transmitirmos.
Pensando nas etapas vivenciadas ao longo desse planejamento para alcançar uma boa apresentação, primeiro de tudo, é importante saber o objetivo ao transmitir essa mensagem. A partir da definição dos objetivos, podemos começar a adaptação para entender como o público precisa receber essa mensagem.
Por exemplo, se estamos nos comunicando com pessoas adultas, a forma com a qual explicaremos e transmitiremos a mensagem será completamente diferente em relação a um público infantil, pois estes públicos demandam e apresentam necessidades completamente diferentes.
Após definir o objetivo da mensagem, precisamos entender de que maneira ela alcançará o público de forma mais eficiente. Seguindo para a terceira etapa, precisamos elaborar um roteiro bem estruturado, pois de nada adianta saber como alcançar o público se não fazemos isso de forma fluida e que faça sentido para ele no momento da transmissão da mensagem.
Precisamos construir um roteiro que faça sentido e não fique confuso ao longo da transmissão da mensagem. Se não houver clareza, as pessoas se perderão no processo, por mais que sua atenção tenha sido captada inicialmente. Além disso, a mensagem não será tão clara quanto gostaríamos.
No quarto passo, há a necessidade de desenvolver materiais de apoio. A partir do momento em que o roteiro está bem estruturado, pois sabemos nossos objetivos e os adaptamos ao público, é importante ter a capacidade de estimular esse público a nos acompanhar ao longo da apresentação.
Esse desenvolvimento de elementos de apoio, se dá como um aliado para potencializar o impacto da mensagem sendo enviada. Ao trazer recursos que corroboram o que vem sendo falado por nós, geraremos impacto e engajamento maiores ao longo da apresentação.
A partir daí, iremos para o passo cinco, que se refere ao momento de praticar e ajustar. Uma boa apresentação não será 100% da maneira que gostaríamos na primeira tentativa, portanto, devemos passar por um processo de ajuste.
Precisaremos praticar para lapidar tudo o que vivenciamos nas etapas anteriores e alcançar o nosso objetivo, que é transmitir a mensagem de forma impactante e objetiva.
Uma vez, Steve Jobs disse:
"A pessoa mais poderosa do mundo é a contadora de histórias. A contadora de histórias define a visão, os valores e a agenda de toda uma geração que está por vir".
A partir do momento em que aprendemos a nos comunicar, fazendo uma boa apresentação e alcançando o protagonismo da nossa narrativa, fica muito mais fácil alcançar nossos objetivos com a transmissão da mensagem e alcançar o público, que consequentemente será impactado por nós.
Mas a primeira pergunta que devemos fazer antes de qualquer etapa a ser vivenciada é: qual história queremos contar? Além disso, por qual história queremos que as pessoas se lembrem de nós?
Todas as pessoas possuem histórias incríveis para contar. Mas a verdade é que a maneira como as contamos impacta diretamente a forma que as pessoas recebem a mensagem.
Quando falamos de impacto de transmissão da mensagem, é importante se preocupar com a construção de uma narrativa que seja capaz de captar a atenção do público e também fazer com que esse público permaneça conosco ao longo da transmissão - ou seja, fazer com que ele nos acompanhe ao longo desse processo e não se perca pelo caminho conforme nos comunicamos.
Para isso, é fundamental ser capaz de criar e transmitir a mensagem de maneira emocionalmente impactante. No final das contas, é exatamente essa conexão que manterá o engajamento e fará as pessoas nos acompanharem até o final.
Entre os artifícios e possibilidades que temos para gerar um alto impacto na transmissão, há o storytelling (arte de contar histórias), que apresenta elementos auxiliadores na construção de uma história boa e eficiente.
Assim como já entendemos, o objetivo e a mensagem são pontos principais e iniciais para estruturar o que será apresentado. Se não sabemos a mensagem que queremos passar, a tornaremos confusa para a pessoa que está recebendo.
Precisamos saber o objetivo e a intencionalidade da comunicação, porque toda comunicação tem a sua intenção. Queremos entreter, emocionar, impactar ou informar?
Outro ponto importante é a estrutura da história. De que maneira vamos compor a introdução, o desenvolvimento e a conclusão? Para as pessoas, é fundamental que haja, por exemplo, o senso de conclusão dentro da transmissão de uma mensagem.
Se não conseguimos finalizar o que está sendo comunicado, a mensagem não ficará clara para as pessoas. E, no final das contas, não cumpriremos o objetivo, que é transmitir essa mensagem de forma clara e objetiva.
Também é importante utilizar elementos emocionais. Como mencionado, a conexão é fundamental para alcançar o público e, principalmente, mantê-lo ao longo desse processo.
Ao utilizar elementos emocionais capazes de gerar emoção nas pessoas e fazer com que elas vivenciem profundamente o que está sendo comunicado, a assertividade será muito maior na hora de impactar o público.
Falando em impactar o público, as pessoas gostam de criar essa conexão e gerar um senso de pertencimento. Quando trazemos personagens para o público, a história fica mais interessante, independentemente do assunto.
É muito importante sermos capazes de definir quem são os personagens envolvidos na história e o papel que cada um representa na mensagem comunicada, porque isso gera uma comoção, fazendo com que emoções apareçam e o vínculo com o público seja aprofundado.
Por fim, e não menos importante, é essencial revisitar a história e fazer os ajustes necessários para lapidá-la e torná-la condizente com a mensagem que queremos passar.
Como conseguimos aplicar esses elementos, na prática? É isso que abordaremos agora.
Acessaremos a página do ChatGPT no navegador para enviar a seguinte pergunta:
Quais são as perguntas que preciso fazer para utilizar esses elementos em minha apresentação e verificar se estão cumprindo seu objetivo?
Objetivo e mensagem
Estrutura da história
Elementos emocionais
Personagens e desenvolvimento
Revisão e feedback
Os elementos listados são aqueles que acabamos de acompanhar.
Verificaremos o que ele vai gerar.
Para garantir que sua apresentação está cumprindo seu objetivo ao usar os elementos que você mencionou, aqui estão as perguntas que você pode fazer:
1. Objetivo e Mensagem
Minha mensagem principal está clara e fácil de entender?
O objetivo da minha apresentação está sendo atingido?
Cada parte da apresentação contribui para reforçar a mensagem central?
Estou conseguindo engajar meu público com essa mensagem?
2. Estrutura da História
A estrutura da minha história tem um começo, meio e fim claros?
Estou conduzindo o público de forma lógica e fluida através da narrativa?
A história tem ritmo adequado, sem partes muito rápidas ou lentas?
Existe uma progressão clara de ideias que leva à conclusão?
3. Elementos Emocionais
Estou utilizando elementos emocionais de forma eficaz para conectar com o público?
Esses elementos emocionais estão alinhados com a mensagem que quero passar?
Estou criando empatia ou ressonância emocional com a audiência?
As emoções despertadas ajudam a reforçar a mensagem central?
4. Personagens e Desenvolvimento
Os personagens da minha história são bem definidos e fáceis de relacionar?
O desenvolvimento dos personagens é claro e contribui para a narrativa?
Os personagens têm motivações que são compreensíveis e relevantes para a mensagem?
Estou usando os personagens de forma eficaz para exemplificar minha mensagem?
5. Revisão e Feedback
Revisei minha apresentação para garantir clareza e coesão?
Recebi feedback de terceiros?
Incorporei o feedback recebido de maneira a melhorar a apresentação?
A apresentação foi testada com uma amostra de público ou colegas para garantir que a mensagem e os elementos funcionam bem juntos?
Estas perguntas te ajudarão a ajustar os elementos da sua apresentação para garantir que estão alinhados com seu objetivo e impactando o público da forma desejada.
A partir do que o chat gerou, conseguimos extrair insights interessantes. Por exemplo, no objetivo e mensagem, ele pergunta se a mensagem principal está clara e fácil de entender, assim como se o objetivo da apresentação está sendo atingido.
Isso remete ao que falamos em relação ao público e da importância de entender o objetivo principal antes de adaptar e adequar o conteúdo para o público.
Dentro da estrutura da história, por exemplo, ele pergunta se estamos conduzindo o público de forma lógica e fluida através da narrativa. Ou seja, mesmo sabendo o objetivo, será que a condução está sendo lógica e fluida para as pessoas acompanhando a transmissão da mensagem? A história tem ritmo adequado sem partes muito rápidas ou lentas?
É claro que a estrutura da história faz muita diferença na comunicação, mas a execução é tão importante quanto ela, pois o tipo de interação e de dinâmica podem engajar as pessoas ou fazê-las perder o interesse durante a comunicação.
Dentro dos elementos emocionais, ele pergunta se estamos criando empatia ou ressonância emocional com a audiência. Isso ressoa com o que aprendemos sobre a conexão emocional e sua importância para alcançar o público de forma impactante.
O chat também pergunta se as emoções despertadas ajudam a reforçar a mensagem central. Afinal, quanto mais conectadas emocionalmente com a narrativa, mais atentas as pessoas estarão para a história.
No que se refere aos personagens de desenvolvimento, ele nos pergunta se o desenvolvimento dos personagens é claro e contribui para a narrativa. Quando abordamos os papéis e a importância de cada personagem ter seu papel muito bem estabelecido, é disso que falamos. Afinal, o tipo do papel potencializará a construção da história.
Entretanto, se os papéis se confundem, confundiremos as pessoas que estão recebendo essa mensagem.
Outra pergunta feita pelo chat é se estamos usando os personagens de forma eficaz para exemplificar a mensagem. Ou seja, assim como papéis não estruturados corretamente podem confundir, será que estamos inserindo personagens que corroboram e potencializam o impacto da mensagem, ou estamos trazendo detalhes demais que não farão sentido para a narrativa que estamos construindo?
Por fim, no tópico de revisão e feedback, ele pergunta se revisamos a apresentação para garantir a clareza e coesão.
Muitas vezes, quando estruturamos uma história ou apresentação, podemos ficar enviesados dentro do próprio discurso. Por isso, é importante voltar e fazer ajustes, até mesmo recebendo feedbacks de outras pessoas ou ferramentas de apoio. Isso ajuda a entender que precisamos vivenciar esse processo de forma contínua e repetitiva para alcançar o objetivo final.
Outra pergunta interessante trazida pelo chat é se incorporamos o feedback recebido de maneira a melhorar a apresentação. Vamos falar posteriormente sobre o feedback e sua importância nesse processo, mas nesse momento, é importante ter em mente que, se recebemos feedbacks e não os incorporamos, eles não valerão de muita coisa.
Ou seja, além de coletar os feedbacks, é importante aplicá-los para aperfeiçoar o que apresentamos.
Diante do conteúdo retornado pela IA, é fundamental saber filtrar o que fará sentido para nossas necessidades. É possível que nem tudo seja coerente com a realidade.
Portanto, não devemos ter medo de fazer ajustes, revisitar as etapas e voltar no que foi feito anteriormente, porque esse processo é vivenciado dessa maneira. Para alcançar o objetivo e lapidá-lo da forma que esperamos, precisamos revisitar e refazer o conteúdo, até chegar a um ponto de satisfação.
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