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SRE: entenda a confiabilidade dos sistemas

Princípios e práticas - Apresentação

Olá, sou o Leonardo Sartorello e te dou as boas-vindas ao curso de Princípios e Práticas de SRE.

Audiodescrição: Leonardo é um homem branco, com barba e cabelos pretos curtos e olhos azuis. Está com uma camiseta preta. Ao fundo, há uma parede branca, com dois quadros pendurados. Iluminação gradiente do azul para o vermelho.

Para quem é este curso?

Este curso é para você que está começando seus estudos na Engenharia de Confiabilidade de Sites, também conhecida como SRE.

O que vamos aprender?

Neste curso, vamos passar pelas principais funções do SRE e por que as empresas estão cada vez mais em busca de profissionais dessa área. Você também vai entender as diferenças entre SLI, SLO e SLA.

Vamos discutir a cultura do SRE e como ele lida com falhas ou problemas em um produto ou serviço. Por fim, abordaremos como os times de SRE, DevOps e FinOps interagem no dia a dia.

Pré-requisitos

E o que você precisa saber para acompanhar este curso? Não há pré-requisitos. É um curso introdutório para entender como funciona o SRE.

No entanto, será bastante útil para você que está entrando na área do SRE e para aqueles que começarão a interagir com algum time de SRE.

Aproveite bastante o curso e os recursos da plataforma. Além dos vídeos, teremos várias atividades e conteúdos extras no curso. Você ainda conta com o apoio do fórum e da comunidade do Discord da Alura, caso tenha alguma dúvida.

Vamos estudar?

Princípios e práticas - Função do SRE

Vamos começar falando das funções do SRE ou Site Reliability Engineer (Engenheiro de Confiabilidade de Sites).

Função do SRE

Para entender o que o SRE faz e por que o utilizamos, vamos utilizar um exemplo. Vamos supor que estamos em um banco e queremos visualizar o saldo da nossa conta no aplicativo do banco, por exemplo.

Esse aplicativo tem que estar disponível, mas não só apenas disponível por estar instalado no celular. Ele deve conseguir se conectar com o banco e trazer as informações que precisamos. Esse tipo de disponibilidade é o trabalho do SRE.

Vamos entender quais são suas funções.

Garantir disponibilidade e a confiabilidade

A principal função do SRE é garantir que os sistemas, sites e softwares, sejam confiáveis e estejam sempre disponíveis para a clientela.

Voltando ao exemplo de acessar a nossa conta no banco. Se conseguimos acessar perfeitamente, é porque o SRE está fazendo bem a sua função. O site está disponível para gente.

Automatizar tarefas

Outra função importante do SRE é a automatização de tarefas. É eliminar as tarefas manuais do nosso dia a dia.

Se temos que executar alguma tarefa manual na aplicação, ela pode ser automatizada - seja por atualização ou algum tipo de monitoramento que deve ser feito regularmente.

A ideia da automatização é tirar as tarefas repetitivas das pessoas desenvolvedoras ou de quem está cuidando da infraestrutura e colocar esse pessoal para conseguir fazer trabalhos que incorporem valor na aplicação e entreguem valor para o cliente final. Por isso, automatize o máximo possível.

Realizar testes de resiliência

Outra função do SRE é realizar testes de resiliência. Em outras palavras, deve desenvolver e executar testes para simular falhas em algum software ou em alguma parte da nossa aplicação.

Por exemplo, temos uma aplicação de pagamento dentro do banco, para poder pagar boletos, transferir dinheiro e assim por diante. Podemos simular uma falha nessa aplicação e verificar como o aplicativo do banco responde.

As contas vão continuar disponíveis? É só essa parte que está fora do ar? Vamos ter problemas na hora de pegar outras informações sobre outras partes? Só um teste de resiliência vai conseguir nos mostrar isso.

Participar no desenvolvimento

Além disso, um SRE deve participar no desenvolvimento da aplicação.

Não vamos estar trabalhando somente com a aplicação pronta. É importante ter comunicação com a equipe dev, para conseguir garantir a disponibilidade e a confiabilidade da aplicação, desde o desenvolvimento até o cliente final.

Assim, temos certeza de tudo o que está acontecendo.

Ter aprendizado contínuo

E por último, o aprendizado contínuo. Devemos sempre aprender as melhores práticas do SRE e também aprender com as falhas que as nossas aplicações vão ter.

A aplicação vai falhar alguma vez. Não vamos encontrar a perfeição. O mais importante é aprender com essa falha, para que ela não volte a acontecer.

Agora que conhecemos as funções do SRE, vamos entender o porquê usamos o SRE atualmente.

Princípios e práticas - Por que SRE

Vamos falar sobre o porquê as empresas usam o SRE e por que é importante a utilização dele.

Redução de tempo de inatividade

Quando o time de SRE cuida de uma aplicação, a principal função dele é reduzir o tempo de inatividade, ou seja, impedir que essa aplicação fique fora do ar por muito tempo. Queremos que essa aplicação esteja sempre disponível para as pessoas usuárias, para permitir que elas estejam sempre a utilizando.

No caso de um banco, para permitir que a pessoa usuária possa sempre entrar em sua conta, acessar seu saldo, fazer transferências e assim por diante.

Aprimoramento da experiência da pessoa usuária

Também temos a parte de aprimoramento da experiência da pessoa usuária - já que, se a nossa aplicação estiver sempre disponível, a pessoa usuária consegue acessá-la e ter uma experiência melhor.

Eficiência operacional

Além disso, existe a vantagem de eficiência operacional. Afinal, uma das principais tarefas do SRE é relacionado a automatização de processos, aumentando a eficiência da nossa aplicação, já que parte dos processos que faríamos manualmente estão automatizados.

Como é o caso da atualização de uma aplicação, por exemplo. Ao invés de atualizar manualmente os arquivos e os dados, montamos scripts que vão fazer tudo isso de forma automática, melhorando a nossa eficiência.

Alinhamento com metas de negócio

O SRE também é importante para o alinhamento com metas de negócio.

Muitas vezes, a nossa aplicação é fundamental para a empresa ou para algum setor. E o SRE vai garantir que essa aplicação está sempre no ar.

Desse modo, temos um alinhamento entre o que a empresa quer e precisa para cumprir seus objetivos e o que o SRE está fazendo para manter a aplicação no ar, já que ela é fundamental.

Redução de custos

Além disso, podemos citar a redução de custos a longo prazo.

Apesar de, inicialmente, ter um custo maior para implementar um time de SRE, a longo prazo, estaremos automatizando tarefas e garantindo a aplicação, ou seja, pouco tempo de inatividade, aumentando a confiança da clientela na empresa por estar manter a aplicação sempre no ar e também melhorando a nossa eficiência operacional.

Tudo isso reduz custos a longo prazo.

Crescimento escalável

O SRE também é muito importante quando estamos falando de acomodar crescimento.

Quando a nossa aplicação é escalável, isto é, ela pode crescer muito rapidamente, um time de SRE é muito importante, uma vez que conseguiremos monitorar essa aplicação e garantir que ela está sempre no ar, independente do tamanho dela.

Redução de riscos

Outro ponto é a redução de riscos de reputação.

Vamos utilizar o exemplo do banco novamente. Se você acessa o banco e ele está fora do ar. No dia seguinte, você vai acessar de novo e ele está fora do ar. No outro, você acessa e ele está fora do ar. Você começa a perder a confiança nesse banco.

Se alguém usa um banco onde estão todas suas informações e dinheiro guardado, mas ele está regularmente fora do ar, ele não é muito confiável. A reputação dele para essa pessoa usuária não está muito boa.

Com isso, essa pessoa vai começar a buscar alternativas. E, por parte da empresa, isso não é interessante. Não é interessante perder seus clientes. É sempre bom mantê-los.

Em suma, o SRE ajuda a reduzir esse risco de perder reputação porque a aplicação está fora do ar.

Atendimento das expectativas da clientela

E, por último, temos o atendimento às expectativas da clientela. Atualmente, a clientela tem expectativas muito altas em relação ao que querem e aos desempenhos das aplicações que estão utilizando.

Por isso, é muito importante atender às expectativas de nossos clientes.

Agora que já entendemos o porquê usamos o SRE, vamos analisar um pouco das práticas de como podemos implementar o SRE numa empresa. Vamos lá?

Sobre o curso SRE: entenda a confiabilidade dos sistemas

O curso SRE: entenda a confiabilidade dos sistemas possui 115 minutos de vídeos, em um total de 45 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Confiabilidade em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.

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