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Alura > Cursos de UX & Design > Cursos de Design Editorial > Conteúdos de Design Editorial > Primeiras aulas do curso Adobe InDesign: trabalhando com diagramação

Adobe InDesign: trabalhando com diagramação

Pesquisa e Organização - Apresentação

Bem vindo(a) ao curso de InDesign básico! Meu nome é Gustavo Diuana, sou designer aqui na Alura e tenho vasta experiência em design gráfico, tanto em produções para peças de teatro, quanto em sinalização de empresas, diversos tipos de impressão (como impressão silk screen), web design, entre outras áreas.

Esse curso é voltado para quem nunca viu InDesign e não conhece bons hábitos de diagramação, e também para quem quer conhecer um pouco da minha experiência, já que, além de ensinar a prática (a parte ferramental do InDesign), tentarei passar um pouco da minha experiência em lauyout e diagramação.

Primeiro, vamos aprender a criar um documento para a produção de um livreto, pensando na quantidade de páginas e no tamanho das páginas. Em seguida, aprenderemos a importar e modificar imagens no documento, a trabalhar com texto, a criar formas e dividir colunas, a inserir efeitos (como sombras), criar tabelas e a exportar arquivos para visualização ou impressão, além de estudarmos o grid e bons hábitos de diagramação e posicionamento de elementos.

Espero que você goste do conteúdo e até as próximas aulas!

Pesquisa e Organização - Tipografia

Materais - Fontes - Imagens.

Nessa aula de tipografia começaremos nosso projeto elencando que elementos farão parte dele. Em um curso de InDesign, que é uma ferramenta de diagramação, o principal deles é a escolhas da fontes.

Vale a pena ressaltar que nunca é interessante utilizar muitas fontes, se limitando ao menor número possível - umas três fontes diferentes, no máximo. Mais que isso, só se for de fato a intenção do projeto demonstrar que são muitas fontes diferentes.

No nosso projeto, utilizaremos apenas duas: uma serifada e uma não-serifada. Explicarei brevemente a diferença entre elas, mas se você quiser se aprofundar, confira o curso de tipografia da Alura!

O Google Fonts é um site que ajuda bastante na escolha das fontes, além de disponibilizar milhares de fontes gratuitamente. Dessa forma, você não precisará comprar ou piratear (!) fontes desnecessariamente, ou mesmo utilizar as fontes pré-instaladas no seu sistema operacional.

Da primeira vez que você acessa o site, as opções à direita (Serif, Sans Serif, Handwriting e Monospace) estarão todas marcadas. Para encontrarmos o que buscamos mais facilmente, deixaremos somente a opção desejada marcada - no caso, Serif. Aparecerão diversas fontes gratuitas disponíveis, todas elas serifadas. Mas o que é serifa?

As serifas são os ornamentos nas terminações dos caracteres, muito evidentes em letras como o I, o Y e o D. As fontes serifadas são muito bem utilizadas no corpo de textos extensos, pois, por terem as terminações demarcadas, elas ajudam na leitura, evidenciando melhor as linhas. Apesar de parecer subjetivo, existem estudos demonstrando que a serifa ajuda o leitor na passagem das linhas.

Isso não significa que as fontes serifadas não possam ser utilizadas para títulos ou em outros tipos de texto, mas é algo que ajuda a nortear as nossas escolhas. Dentre as fontes listadas, eu gostei bastante da Crimson Text. Portanto, clicarei no botão + próximo a ela, e a a mensagem "Family Selected" aparecerá na aba localizada na parte inferior da tela. Isso significa que escolhemos toda a família dessa fonte.

A família de uma fonte comporta os pesos dela: regular, itálico, negrito, fino, light, médio, etc. Para nossa próxima busca, desmarcaremos "Serif" e marcaremos "Sans Serif" (não-serifada). Perceba que essas fontes não possuem ornamentos nas terminações dos caracteres, e são muito indicadas para textos online, títulos, sinalizações de trânsito ou legendas, que são menos extensos e cuja leitura é mais rápida.

Dentre as não-serifadas, escolherei a Lato, que é uma fonte bem famosa. Clicando no + próximo a ela, a mensagem será alterada para "2 Families Selected". Então, basta posicionar o mouse sobre a setinha que representa o botão de download e, em seguida, em "Download".

Feito isso, basta clicar com o botão direito sobre a fonte baixada e instalá-la. Na próxima aula vamos abrir o InDesign pela primeira vez para começarmos a praticar. Até lá

Pesquisa e Organização - Conhecendo o InDesign - grid e margens

Download do projeto

Com o InDesign aberto, clicaremos em "Create New" para criarmos um novo projeto. Será aberta uma caixa de diálogo com diversas opções, e vamos nos atentar naquelas localizadas na parte superior da tela. As importantes para nós são as três da direita: Print, Web e Mobile. As opções Web e Mobile têm um perfil de cor diferente, chamado RGB, que é ideal para telas (monitores, celulares, televisores, etc.). Já os impressos utilizam CMYK. Aqui na Alura temos cursos introdutórios sobre cor que podem te ajudar a se aprofundar nesse assunto.

No nosso caso, utilizaremos Print, que tem o perfil CMYK, e o tamanho A4, que é do tamanho de uma folha sulfite padrão. Como estamos criando uma revista, duas folhas A4 uma do lado da outra se tornam um A3, um formato pré-definido e fácil de utilizar.

No lado direito da tela podemos observar as medidas em Picas, mas vamos alterar essa medida para Centimeters. O papel A4 possui 21x29,7 cm. Note que sempre passamos primeiro a medida da base e então a da altura, portanto, se estamos trabalhando no formato retrato, a notação é justamente essa. Já se estivéssemos trabalhando com o formato Paisagem, seria 29,7x21 cm. Vamos definir o nome desse projeto como "Projeto indesign". Também podemos ajustar o número de páginas.

Revistas que são feitas com grampo, como é o nosso caso, necessariamente utilizam um número de páginas com múltiplos de 4 (8, 12, 16, etc.). Isso porque, quando dobramos uma folha em dois, geramos quatro páginas. Portanto, utilizaremos essa regra para que a revista feche corretamente. Às vezes temos somente 7 páginas no nosso projeto, por exemplo, e precisamos lançar mão de malabarismos do InDesign e da diagramação para ocuparmos 8 páginas.

Ao lado dessa opção, podemos marcar ou desmarcar "Facing Pages". Desmarcando-a, teremos páginas uma embaixo da outra, como em um PDF. Como faremos um livreto (uma revista), essa opção deve ser marcada.

Mais abaixo, temos a opção "Columns". As colunas servem como um lugar definido para colocar textos e imagens, de modo a organizar a diagramação da página em um grid, tornando a leitura mais confortável e a arte mais bonita. Eu gosto de trabalhar com 4 colunas (com no máximo duas colunas de texto) ou múltiplos de 4, mas você também pode utilizar múltiplos de 6.

O Column Gutter é a distância entre as colunas, que é o respiro entre um corpo de texto e outro. Se tivermos um gutter muito pequeno, os textos ficarão muito próximos, parecendo uma única linha. Já se eles tiverem muito separados, não teremos a impressão de continuidade na leitura. Utilizaremos 0,4 cm, que é uma distância que considero confortável.

As margens (Margins) também são um fator muito importante e devem ser pensadas para o projeto. O topo da página precisa ter um respiro razoável, portanto utilizaremos 2 cm. A parte debaixo da página já apresenta outros fatores, como o posicionamento das mãos do leitor ou uma paginação numérica. Portanto, acho interessante termos um respiro maior nessa parte - no caso, 3 cm.

Inside e Outside se referem aos lados esquerdo e direito da tela. Quando lemos uma revista, é comum que a parte mais central da página, próxima do grampo, ainda fique um pouco dobrada, dificultando a leitura de textos nessa região ou desfigurando as imagens. Justamente por isso sempre mantenho um respiro maior na parte de dentro (3 cm) do que na parte de fora (1,5 cm).

Para finalizarmos, clicaremos em "Create". Com o arquivo pronto, se pressionarmos a tecla Alt e girarmos o botão de rolagem do mouse, podemos controlar o zoom do nosso projeto, visualizando-o em detalhes ou por inteiro. Se mantivermos a barra de espaço pressionada, o cursor do mouse se tornará uma "mãozinha" que nos permitirá arrastar a página para qualquer direção.

Na esquerda temos todas as ferramentas que são utilizadas com o cursor do mouse, como a Move Tool, a Pen Tool (para desenhar), formas, etc. Já à direita temos as propriedades do elemento que estamos trabalhando - nesse caso, as características da página que acabamos de criar. Se utilizarmos a ferramenta de criação de retângulos para criarmos uma figura na tela, essa aba nos mostrará as propriedades dessa figura.

Na barra superior, temos todas as opções que o InDesign nos fornece para editarmos nossos arquivos. Em Window, podemos abrir novas janelas de ferramentas; em View temos as opções de visualizações; em Table podemos trabalhar com tabelas, que aprenderemos ao final do curso; Object permite transformar formas e imagens; Type compreende as opções de tipografia; Layout as opções de páginas e grid; e File e Edit são as configurações do documento em si.

Na próxima aula daremos continuidade ao nosso projeto. Até lá!

Sobre o curso Adobe InDesign: trabalhando com diagramação

O curso Adobe InDesign: trabalhando com diagramação possui 133 minutos de vídeos, em um total de 30 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Design Editorial em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.

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