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Hábitos na liderança: boas práticas

Cultivando bons hábitos - Introdução

Olá, tudo bem? Eu sou a Priscilla Stuani, instrutora da Alura e, nesse curso, nós vamos falar sobre os bons hábitos da liderança. Esse curso foi criado especialmente para todas as pessoas que querem exercer melhores hábitos dentro da sua gestão, ter novas ideias e também para aquelas pessoas que aspiram um cargo de liderança.

Você vai aprender muitas coisas, como por exemplo, quais são os melhores hábitos para exercer uma liderança de sucesso, além disso, também vai entender qual é o papel da liderança na condução de reuniões, como você também pode trazer o equilíbrio emocional para o seu dia a dia, quais são as principais competências comportamentais que uma boa liderança precisa ter e qual o papel das metas na gestão das equipes.

Bem, lembre-se que se você se matricular nesse curso, você vai ter acesso ao nosso fórum, onde você poderá compartilhar as suas dúvidas e também experiências, novos aprendizados, comigo e com todos os estudantes desse curso. Lembre-se também de anotar as suas dúvidas, as suas ideias, porque isso pode orientar e facilitar o seu aprendizado. Bem, se você ficou curioso, se você quer saber mais sobre como exercer uma boa liderança partindo dos seus hábitos, continua comigo no próximo vídeo.

Cultivando bons hábitos - Estabeleça metas

Vamos conhecer o personagem desse curso. O nome dele é Davi, ele trabalha em uma agência, em uma empresa que se chama A trip, focada em e-commerce, e é líder do time de desenvolvedores. Essa equipe é composta por 17 profissionais. Imagina que um novo chefe chegou e quer conversar com Davi sobre como vai o andamento dos trabalhos, como a equipe se organiza. Ele fez uma pergunta: mas como vão as metas, os prazos, as entregas estão atendendo às demandas desses clientes?

E foi nesse exato momento em que Davi parou e ficou: nossa, e agora? O que eu digo para ele? Bem, Davi, ele era programador e a transição dele para a liderança foi de uma forma muito dinâmica, orgânica e ele foi assumindo novas responsabilidades, até que chegou alguém e falou: olha, você vai ser o líder do time dos desenvolvedores.

Mas ele até então não tinha parado para pensar nesses detalhes, que fazem total importância. Então, uma das dicas que compartilhamos nesse momento é sobre a importância de nós nos prepararmos para uma reunião. E vamos pensar em algumas questões, como por exemplo: quais são os números da minha área que eu preciso saber?

No caso de Davi, ele precisa saber quais são os bugs, as quantidades desses bugs; as entregas de novos projetos, quantos novos projetos chegam, quando são feitas essas entregas, qual a periodicidade, se tem um período médio para a realização desses projetos e quais são os times dedicados para cada área dentro da organização.

Então perceba que Davi precisa dar um passo atrás para ter consciência sobre esses dados. Ele vai precisar fazer algumas consultas, organizar. Ele teve esse momento para perceber qual a importância de ele ter mais clareza sobre essas informações, então foi um choque de realidade, porque Davi pensou: eu preciso melhorar a minha organização, porque eu não sei quando eu vou ter reuniões.

Nós também não precisamos ficar focados: eu tenho que saber essas informações, porque em algum momento do dia eu posso ser questionada. Não, nós precisamos ter essas informações porque vamos melhorar o nosso trabalho, a forma com que nos organizamos, partindo dessas premissas. Se você não trabalha com a área de tecnologia dentro do seu setor, quais são os indicadores que você pode criar para acompanhar?

Se alguém chega para você e pergunta: como é que está o seu trabalho? Imagine que você trabalha em uma área de marketing, ou de repente em uma área de web design, enfim, você precisa pensar quais são esses critérios, quais são os índices que você vai acompanhar ao longo do tempo. Então o que o Davi precisa fazer? Bem, a resposta nós já sabemos: ele precisa se preparar, não somente para as reuniões, mas preparar a forma com que ele vai conduzir o trabalho.

E, nesse momento, vamos falar de uma questão importante, que é a questão de estabelecer metas, porque só com essas metas é que vamos conseguir acompanhar a evolução do nosso trabalho de forma mais clara. Nós vamos saber onde nós estamos, de qual ponto partimos, vamos ter uma ideia de onde queremos chegar e nesse percurso todo é que precisamos fazer essas organizações, para nos ajudar a executar da melhor maneira possível.

Então, quando você pensar em metas - geralmente metas, nós falamos muito na área de vendas, por exemplo. Então se você atingir essa meta, você vai ganhar tais benefícios ou você vai ter uma premiação. E como falamos de metas em outras áreas que não são a de vendas? Então pense em metas que engajem o seu time, porque eles vão se sentir fazendo parte daquilo, eles sabem qual a importância que eles vão exercer no grupo. E uma boa meta precisa ser mensurável, específica, temporal e atingível.

Metas para o departamento. O que Davi vai estabelecer? Eu preciso ter alguns critérios para eu poder acompanhar o trabalho, então eu preciso me atentar às entregas das features novas, correção de bugs e tickets resolvidos. Na área de tecnologia, para Davi, fez muito sentido. E começamos a ver como esse trabalho vai ser executado para atingirmos esses objetivos.

Então o time precisa respirar as metas. Respirar no sentido de que eles, de fato, entendem a importância. Às vezes Davi pode chegar com número muito alto, um número que para aqueles desenvolvedores, para aquelas pessoas que fazem parte do time, talvez seja inalcançável. Mas, o objetivo que Davi precisa ter em mente é fazer com que essas pessoas se engajem, que elas se apropriem daquela demanda, porque eles fazem parte desse grupo.

E no final do mês, ou no final do período, que ele julgar de acompanhamento, eles vejam: faltou um pouquinho para atingirmos a nossa meta. Ou: nós atingimos aquela meta, que até então achávamos praticamente impossível, mas agora nós conseguimos e deu tudo certo. Será que Davi conhece bem o seu time?

Eu faço essa pergunta para você também, que é líder ou que as pira um cargo de liderança: você conhece bem o perfil das pessoas que trabalham com você? Por que eu faço essa pergunta? Conforme conhecemos essas pessoas, vamos conhecer melhor as competências, ou seja, as habilidades, no que essas pessoas são boas, no que elas têm maior destaque. E Davi vai conseguir direcionar melhor essas tarefas.

Competências são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que cada profissional pode trazer para o seu negócio. Então perceba que o líder tem vários papéis importantes, mas nesse caso eu destaco a questão de conhecermos quem é a nossa equipe, porque vamos direcionar melhor esses recursos.

Imagine que existe um programador, no time de Davi, que ele é extremamente tímido. Ele chega, cumprimenta as pessoas, mas ele fica ali, quietinho na dele. Mas ele coda muito, ele faz coisas fantásticas, então ele tem um potencial muito grande para contribuir no time, certo? Ele foca nas correções de bugs. Mas Davi teve uma emergência e precisou pedir para esse profissional ir até uma empresa, um cliente, para fazer um levantamento de requisitos.

Quando esse profissional voltou, ele falou: olha, Davi, essa parte não dá para mim porque eu sou muito tímido, as coisas parecem que não fluem muito legais, sabe? Não gostei. Se você puder evitar de me colocar nessa tarefa, eu agradeço. Então, perceba que o líder vai ter um papel muito importante aqui. Por quê?

Talvez, se fosse outro profissional que não tivesse ainda essa experiência, ele poderia ficar empolgado: eu não sei, mas eu quero que você me ensine. Como é que eu faço? E Davi direciona esse profissional para desenvolvê-lo. Ou também vai ter esses casos, onde ele fala: se tiver que ir, eu vou, mas não é a coisa que eu mais gosto de fazer. O líder vai ter que ter essa responsabilidade, essa sensibilidade de perceber como cada profissional se comporta, para direcionar melhor essa pessoa para fazer as tarefas que estão ali.

Outra coisa importante também é conversarmos sobre todas essas tarefas que precisam ser feitas, porque vamos lembrar sempre do nosso objetivo maior. Uma vez que a equipe esteja envolvida, esteja empenhada em atingir aquele objetivo, mais fluido pode ser o trabalho, justamente porque cada um vai entender qual é o seu papel e qual a importância que ele tem dentro do grupo.

Cultivando bons hábitos - Reconhecimento

Outra questão importante, que precisamos abordar, é a importância de Davi conseguir reconhecer quem faz bem as coisas. Imagine que a equipe dele contenha 17 profissionais. Legal. Vão ter aqueles profissionais que vão fazer o arroz com feijão, sabe? Aquelas coisas básicas: olha, o trabalho foi feito. E pode ter aqueles profissionais que vão superar as expectativas de Davi, do cliente. Além de eles resolverem problemas, eles vão dar sugestões vão ser mais assertivos.

Será que Davi vai tratar as coisas com todo mundo da mesma maneira? Então quando falamos de bons hábitos na liderança, é importante também reconhecermos essas competências. Se Davi percebeu que tem uma ou duas pessoas que se destacam, que além de cumprir os prazos, têm uma qualidade maior no trabalho, ele precisa fazer esse reconhecimento.

Então, nesse caso, ele pode consultar a política da empresa, conversar com o RH, conversar com área de pessoas, para ver: eu consigo algum tipo de benefício para a minha equipe? Pode ser um almoço, um jantar, pode ser um gift card, pode ser um presente. Enfim, alguma coisa que demonstre o reconhecimento para essas pessoas, porque vamos nos motivar mais, porque o reconhecimento faz parte da nossa essência.

As pessoas têm necessidade, é muito natural, nós fazemos um bom trabalho, esperamos ser reconhecidos. E aumenta o nosso engajamento, a nossa produtividade e o nosso envolvimento com as tarefas. Então lembre-se: observe o seu time, perceba quem é que está se destacando, porque isso também pode motivar outros profissionais a quererem melhorar.

Se não temos o reconhecimento, também tem um lado negativo: as pessoas podem ficar desmotivadas. Afinal de contas, é igual se ela corrigir 50 bugs ou 100 bugs. Então algumas pessoas podem pensar: eu vou seguir linha aqui do menor esforço, então se está todo mundo igual, eu vou continuar assim.

Então sabemos que existem diversas pessoas, com diversos perfis. O importante é percebermos como cada uma delas se comporta, na medida do possível, quais são as expectativas que ela tem em relação ao trabalho da liderança, porque conseguimos envolvê-la melhor. Então, se não temos esse acompanhamento, esse reconhecimento, podemos ficar desmotivados, é isso que nós não queremos.

Então, uma das coisas também que Davi precisa desenvolver é a capacidade dele de trabalhar com es estagiários, porque no grupo que ele atua tem 17 profissionais, mas estamos falando desde o estagiário, do primeiro emprego, até aquele profissional que já é Sênior, que já passou por várias empresas e tem muita experiência. Mas vamos focar aqui um pouquinho nos estagiários.

O que o Davi pode fazer se ele percebe que, de repente, aquele estagiário ou estagiária não está conseguindo deslanchar em uma linguagem de programação? Então, ao invés desse estagiário ou dessa pessoa ficar desesperada, porque ela está se sentindo desamparada, que ela não está dando conta, ele pode propor algumas ações como, por exemplo, na área de tecnologia é muito comum uma pessoa sentar do lado da outra, que já tem um pouco mais de experiência, e fazer um pareamento.

Então eles vão codando juntos, o outro vai ajudando aquela pessoa que tem um pouco mais de dificuldade, ou que de repente os dois estão no mesmo nível, mas cada um quer ver o que eles fazem de diferente, para ver o que eles podem aprender em conjunto. Então quais estratégias você poderia usar para desenvolver as pessoas do seu grupo? Qual é a sua área?

Minha área, por exemplo, é de marketing, então o que eu posso fazer para acolher uma pessoa que está entrando na empresa ou que mudou de área e precisa se adaptar a aquele novo cenário? Então, por exemplo, na área de marketing, podemos sentar junto com essa pessoa nova e falar: eu vou te mostrar essa planilha de custo das ações que vamos fazer na próxima campanha. Legal.

Ou eu posso também chegar, se for da área administrativa por exemplo, e falar: os nossos relatórios funcionam assim, eu acesso esse banco de dados, extraio as informações que eu preciso para compor. E você vai mostrando como é que funciona o sistema, quais são os pulos do gato que você vai ter, para facilitar a compreensão dessa outra pessoa que está trabalhando com você.

Então lembre-se: para envolver as pessoas em nossas metas é importante que elas saibam o quanto o seu trabalho é importante. Eu já comentei isso com vocês, porque senão as pessoas vão fazer por fazer, e o sentido não é esse. O importante é fazermos com que as pessoas compreendam a sua importância, para que elas se envolvam cada vez mais. Além disso, os profissionais também, a grande maioria, gostam muito de serem desafiados.

Então, quando falamos de um documento, como é que fazemos, será que existe uma forma diferente, uma forma melhor, uma forma mais rápida para resolver essa questão? Lançando esses desafios justamente para acompanhar o rendimento desses profissionais. Bom, eu percebo que esse profissional gosta de fazer as coisas como foram feitas, mas tem essa pessoa aqui, que gosta de ser desafiada, porque ela quer sempre pensar em melhorias para o negócio.

E vamos percebendo quem são essas pessoas e também fazendo um acompanhamento: essa pessoa aqui, ela conseguiu ter um destaque maior, ela conseguiu pensar em respostas inovadoras, coisas que ainda não tínhamos colocado em prática. Você vai colocando tudo isso no seu dia a dia, justamente para ver quais são os perfis dessas pessoas e como você pode trabalhar essa questão dos desafios para motivá-las.

Sobre o curso Hábitos na liderança: boas práticas

O curso Hábitos na liderança: boas práticas possui 101 minutos de vídeos, em um total de 32 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Liderança em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.

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