Boas-vindas ao curso de andragogia, ministrado pela Helô, uma mulher de pele parda, olhos castanhos e cabelos da mesma cor, cacheados e médios. Ela usa óculos de armação preta e aro arredondado e está à frente de uma parede branca sobre a qual incide uma iluminação alaranjada.
Agora que você já sabe quem é a Helô, queremos te convidar a conhecer o nosso curso, destinado a quem quer compreender o que é a andragogia, o ensino para pessoas adultas. Este curso foi pensado como um percurso que nos levará da teoria à prática.
Você conhecerá a Leide, que trabalha na ByteSchool com a missão de melhorar a experiência de pessoas adultas na instituição. Para isso, ela enfrentará diversos desafios e resolverá problemas com maestria, contando todos os segredos do seu sucesso para você.
Primeiro, a Leide entenderá o que é a educação para pessoas adultas e qual o papel da relação interpessoal na perspectiva andragógica. Ela também perceberá que os vieses emocionais da aprendizagem poderão impulsionar pessoas multiplicadoras de conhecimento nas instituições.
Além disso, ela entenderá que o nosso momento de vida (tanto pessoal quanto profissional) influencia muito a maneira como entramos em contato com os conteúdos educacionais.
Ela também organizará a ByteSchool para construir experiências proveitosas para estudantes, pensando em trilhas de aprendizagem personalizadas.
Por fim, a Leide abordará o cenário micro, a pessoa estudante que é o nosso núcleo, mas também o contexto macro, as organizações que procuram a ByteSchool para contratar seus treinamentos, especialmente aqueles inseridos na andragogia corporativa.
A andragogia corporativa aborda a relação entre a instituição que demanda os cursos e aquela que os oferece. Além disso, observaremos o papel de estudantes que recebem e se apropriam do conteúdo elaborado pela ByteSchool.
É importante perceber que esse caminho a ser percorrido pela Leide trará sucesso à ByteSchool, que conseguirá elevar o seu nível de qualidade.
O nosso objetivo com este curso é compreender os desafios do ensino para pessoas adultas, de modo a melhorar não só a experiência de aprendizado desse público, mas também a experiência de treinamento e desenvolvimento das pessoas.
É relevante pensarmos em todas as pontas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem, principalmente em instituições com áreas de treinamento e desenvolvimento.
O nosso público-alvo é composto por:
Por pessoas formadoras de docentes, podemos entender aquelas que pensam na educação para as pessoas adultas, ocupando funções como designer de aprendizagem ou designer educacional, por exemplo.
Portanto, se você tem interesse em entrar nessa área ou já trabalha nela há algum tempo, participe deste curso. Falaremos de como reproduzir os conteúdos e entender o público adulto.
Feito o convite, vamos começar o curso e entender o maravilhoso mundo da andragogia!
Pensando que hoje o aprendizado ao longo da vida move as organizações e motiva as pessoas, a ByteSchool, a nossa escola de tecnologia, resolveu não ficar para trás.
A ByteSchool sempre atendeu pessoas de todas as idades, se destacando no mercado de aulas presenciais e inovando recentemente no ensino remoto.
No entanto, houve o crescimento da demanda por parte de grandes organizações que pedem a elaboração de programas de treinamento e desenvolvimento.
Esse crescimento exponencial fez com que a ByteSchool ficasse diante de um grande dilema: será que ela deveria preparar seus profissionais e modificar o seu portfólio para atender a essas grandes organizações? Se sim, o conteúdo que a ByteSchool ofereceria a essas empresas seria o de formações específicas?
Esse crescimento expressivo fez com que o público adulto representasse a maioria dos e das estudantes da ByteSchool.
Analisando de perto, as pessoas docentes da ByteSchool usavam as mesmas metodologias, tanto para o público infantil quanto para o adulto. Isso foi identificado como um problema, pois as empresas que contratavam a escola começaram a demandar cursos mais específicos para pessoas adultas.
Pensando nisso, a diretoria da ByteSchool resolveu agir para promover uma reestruturação na forma como a escola atende a esse público tão representativo. Por isso, a empresa começou a incentivar que seu corpo docente estudasse qual a melhor maneira de resolver a questão.
A Leide, uma professora dedicada na ByteSchool, decidiu aproveitar essa oportunidade para se desenvolver e formou um grupo de estudo com seus pares.
Ela quis usar o grupo para chegar a uma conclusão de quais abordagens técnicas deveriam ser repassadas à diretoria como possíveis caminhos para resolver o problema.
A Leide e o grupo de estudos que ela criou perceberam que, ao se aproximarem do campo educacional, a diversidade de termos relacionados à educação de pessoas adultas era enorme. Os principais conceitos são os seguintes:
As pessoas que faziam parte do grupo já estavam familiarizadas com o primeiro termo (pedagogia), que se refere à aprendizagem de crianças e adolescentes.
Porém, muitas pessoas que compunham esse grupo acreditavam que a pedagogia se referia a uma educação autoritária, em que há uma transmissão sistemática do conhecimento, especialmente nos ambientes formais de aprendizagem.
Ao se aprofundarem no tema, elas perceberam que, na verdade, a pedagogia estuda abordagens centradas na experiência de estudantes e em sua interação com o mundo, tanto em ambientes formais quanto informais.
Além disso, perceberam que, dentro dessa ciência da educação, existem debates sobre a educação em diferentes fases da vida. Por isso, a pedagogia se propõe a ir além dos temas que giram em torno da educação de crianças e adolescentes.
Algumas pessoas pensavam que não havia grandes diferenças entre o ensino para crianças e aquele direcionado a pessoas adultas, até esbarrarem no termo andragogia, que se refere à educação de adultos.
Esse termo, que causou uma certa estranheza em um primeiro momento, se preocupa com um ensino voltado à experiência de estudantes, enquanto também leva desafios para essas pessoas.
Isso porque uma pessoa adulta já atua na sociedade, cumpre determinados papéis sociais, além de lidar com questões profissionais e pessoais que devem ser conciliadas.
Assim, a maturidade de pessoas adultas com sua bagagem de vida exigia que a educação aprofundasse mão só a sua autonomia, mas também o seu senso crítico.
A andragogia, assim como a pedagogia, engloba a experiência das pessoas estudantes, mas também se preocupa com a bagagem de vida de cada pessoa.
Nesse sentido, perceba que não há uma contraposição entre pedagogia e andragogia, mas um modo de potencializar a maturidade das pessoas adultas com as problematizações que são típicas da vida adulta.
Por isso, pedagogia e andragogia não são termos que se contrapõem, mas se complementam.
Se andragogia e pedagogia não são conceitos antagônicos, o que dizer da heutagogia?
Quando o grupo da Leide entrou em contato com esse termo, tiveram uma nova estranheza, mas perceberam que este é um conceito muito fácil de entender.
No momento em que estamos, ele se torna cada vez mais palpável, pois se refere à autoaprendizagem e ao conhecimento compartilhado, temas extremamente atuais, pois dependem de ferramentas tecnológicas.
Na heutagogia, pessoas de todas as idades podem aprender livremente sobre qualquer assunto com o apoio da tecnologia. Por isso, os diversos recursos midiáticos e meios de comunicação disponíveis auxiliam as pessoas a compreenderem melhor o que querem aprender e a traçarem suas próprias jornadas educativas, seja nos espaços formais ou informais de ensino.
Agora que já conhecem os termos pedagogia, andragogia e heutagogia, a Leide e seu grupo decidiram se aprofundar em um estudo para entender o público adulto, mais presente na ByteSchool. Por isso, o grupo optou por se aprofundar no estudo da andragogia.
O grupo de estudos da Leide percebeu que os termos pedagogia, andragogia e heutagogia são aplicáveis tanto ao ensino presencial quanto ao ensino remoto.
Com isso, o grupo decidiu entender melhor como se dá a relação entre estudantes adultos. Nesse sentido, eles foram muito apoiados pela coordenação acadêmica da escola.
O grupo da Leide é muito engajado e, por isso, percebeu que era interessante observar o cotidiano da escola para poder aplicar a teoria que estavam aprendendo, tanto no ensino presencial quanto no remoto.
Assim, eles perceberiam as nuances das relações humanas presentes naquele espaço. Isso permitiria à equipe perceber como a andragogia pode ser aplicada na prática.
O grupo de estudos queria aprofundar o seu entendimento das relações docentes-discentes e discentes-discentes, ao avaliar as diferenças de papéis que poderiam ser exercidos a depender da metodologia utilizada.
Quando trabalhamos com a pedagogia, quem determina o que e como aprender é a pessoa docente. Isso não significa que essa pessoa deva ser autoritária e fechada aos objetivos de pessoas estudantes.
Em vez disso, a pessoa docente tem a missão de delimitar o que e como aprender, porque está lidando com crianças e adolescentes, ou seja, pessoas que ainda estão em processo inicial de formação e, por isso, precisam de mais suporte e facilitação. Além disso, as diretrizes nesse contexto devem ser bem delimitadas.
Ao dizer isso, pode parecer que a figura da pessoa docente deva centralizar o poder de escolha, mas estamos falando de responsabilidades. Então, está no escopo de atuação da pessoa docente, ou seja, é de sua responsabilidade, definir o que e como o conteúdo será aprendido.
A partir de uma avaliação diagnóstica do que seus e suas estudantes precisam saber, a pessoa docente consegue adaptar tudo o que pensou para uma aula à realidade dessas pessoas discentes.
Quando analisamos o contexto da ByteSchool e pensamos em andragogia, percebemos que a relação docente-discente se tensiona e fica cada vez mais próxima.
Muitas vezes, a pessoa docente pode ser vista como de igual para igual pelas pessoas estudantes. É alguém que compartilha experiências, impressões e até angústias em relação ao processo de ensino com seus e suas discentes para que ambos possam construir juntos os objetivos de aprendizagem.
Na andragogia, quem determina o que aprender é a pessoa docente, mas a pessoa discente pode definir como aprenderá um conteúdo. Lembrando que ao dizer "determina" estamos nos referindo à responsabilidade de a pessoa docente traçar os objetivos de aprendizagem e as metodologias.
No entanto, as pessoas adultas já têm habilidades suficientes para identificar como aprendem melhor. Por isso, podem sugerir outras metodologias e caminhos para o processo de ensino-aprendizagem.
As pessoas adultas já conseguem atuar mais ativamente para desenvolver o seu potencial. Isso porque seu autoconhecimento é mais apurado e elas já passaram por outras experiências educativas anteriormente.
Por isso, é importante que as pessoas docentes inseridas em contextos andragógicos estejam abertas à comunicação, à diversidade de opiniões e mesmo às divergências. É na hora das divergências que as pessoas adultas conseguem se desenvolver e identificar como seus aprendizados podem ser aplicados no dia a dia.
O grupo da Leide avançou mais e percebeu que, pelo fato de a ByteSchool ser uma escola de tecnologia e ministrar aulas online, ela também fornece ferramentais de heutagogia para as pessoas.
Isso permite que seus e suas estudantes possam acessar o conteúdo livremente, escolham o que, como e quando estudar, conforme suas rotinas.
No ensino remoto, temos essa flexibilidade e podemos escolher os assuntos pertinentes para o nosso contexto pessoal e profissional. Isso também nos permite entender que faz parte do papel da pessoa discente decidir como e o que aprender.
Na heutagogia, as pessoas não estão dispersas nem abandonadas. É muito importante que elas tenham o acompanhamento de profissionais qualificados para saber como prosseguir.
No entanto, elas têm a liberdade de escolher partes de um curso, focar mais em leitura ou em vídeos, por exemplo. Essa liberdade pode ser interessante quando as pessoas já têm uma percepção do campo de estudo que estão adentrando.
A ByteSchool também trabalha com esse público, composto por profissionais que já atuam no mercado e sabem exatamente o que precisam aprender.
A Leide e o grupo de estudos conseguiram mapear diversas questões a respeito das relações e responsabilidades das pessoas na andragogia, na pedagogia e na heutagogia.
Agora é o momento de salientarmos que a ByteSchool precisa se aprimorar na andragogia e oferecer conteúdos mais especializados e atualizados para o público adulto no mercado de trabalho.
Trata-se tanto de pessoas que estão dando seus primeiros passos no mercado de trabalho quanto aquelas que estão em transição de carreira e as pessoas sêniores.
Esses três perfis são muito relevantes para a ByteSchool. Por isso, cabe à escola fornecer as ferramentas necessárias tanto para seus e suas profissionais quanto para as empresas que a procuram em busca de treinamento e desenvolvimento.
Essa foi a conclusão para o nosso questionamento inicial, sobre se era necessário a ByteSchool pensar em formatações especializadas e adaptadas para pessoas adultas. Sim, precisamos pensar em materiais e informações específicas para esse público.
O curso Andragogia: aprimore a educação de pessoas adultas possui 134 minutos de vídeos, em um total de 33 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Ensino e Aprendizagem em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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