10 filmes de inteligência artificial para maratonar em 2024

10 filmes de inteligência artificial para maratonar em 2024
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Desde a era da computação, a ideia de máquinas pensantes sempre capturou a imaginação humana. Quando Alan Turing, nos anos 1940, desenvolveu a noção de uma "máquina universal", poucas pessoas poderiam prever que, décadas depois, a inteligência artificial (IA) se tornaria um dos temas mais discutidos do tempo atual.

No passado, obras de ficção científica nos levaram a imaginar um futuro em que máquinas poderiam pensar, sentir e até mesmo governar o mundo.

Livros como 1984 de George Orwell e Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley nos alertaram sobre os perigos de um mundo dominado pela tecnologia e pelo controle automatizado. Mas o que era especulação literária se tornou uma realidade palpável no século XXI.

Hoje, a IA não é apenas um conceito de ficção científica, mas algo que vem remodelando o mundo.

Desde assistentes virtuais que conversam conosco até algoritmos que influenciam o que vemos nas redes sociais, a inteligência artificial está cada vez mais presente em nosso cotidiano.

No entanto, como Caroline Criado Perez argumenta em seu livro Invisible Women: Exposing Data Bias in a World Designed for Men, essa revolução tecnológica também traz à tona questões críticas sobre o viés e a representatividade.

A IA, sendo uma criação humana, pode refletir e amplificar os preconceitos e desigualdades existentes.

A nova era da transformação digital nos leva a refletir profundamente sobre o impacto da inteligência artificial (IA) na sociedade.

Os filmes desta lista não apenas entretêm, mas também provocam reflexões importantes sobre a ética e o papel da IA no mundo contemporâneo.

Desde clássicos que definiram nossa compreensão inicial sobre a IA, até produções recentes que questionam nossas noções de justiça e moralidade. Eles demonstram como a ficção pode prever e, em alguns casos, moldar a realidade, evidenciando as potenciais consequências, tanto positivas quanto negativas, da IA em nossas vidas.

A lista de filmes abaixo nos instiga a questionar: qual é o custo do progresso tecnológico? Até onde estamos dispostos a deixar que as máquinas influenciam nossas escolhas e destinos? Como podemos assegurar que a IA sirva ao bem comum e não apenas reflita nossos piores vieses?

1. O jogo da imitação

"O Jogo da Imitação" é um filme de 2014, disponível na Netflix, que retrata a vida do matemático britânico Alan Turing, interpretado por Benedict Cumberbatch.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Turing enfrenta o desafio de decifrar o código Enigma, uma criptografia utilizada pelo exército nazista para coordenar suas estratégias militares.

Com a ajuda de uma equipe, Turing constrói uma máquina capaz de analisar e testar milhões de combinações de códigos, acelerando a quebra do Enigma e, consequentemente, ajudando a virar o curso da guerra.

Além disso, por curiosidade, Turing é famoso por conceber o "Teste de Turing", uma proposta para avaliar a capacidade de uma máquina em exibir comportamentos indistinguíveis dos humanos — um conceito que continua a ser um pilar nos estudos de inteligência artificial.

"O Jogo da Imitação" não é apenas uma crônica dos feitos técnicos e científicos de Turing, mas também uma exploração profunda das dificuldades pessoais que ele enfrentou devido à sua orientação sexual.

O filme destaca como as normas sociais da época afetaram negativamente sua vida pessoal e profissional.

O filme também ressalta a importância da diversidade de pensamento, mostrando como a capacidade única de Turing de pensar fora da caixa foi crucial para a quebra do Enigma.

Além disso, a obra faz um paralelo entre o papel histórico da tecnologia em conflitos militares e seu uso contemporâneo em áreas como segurança cibernética, destacando a evolução contínua da criptografia.

O filme é uma reflexão sobre como as contribuições de Turing para a ciência da computação e a inteligência artificial moldaram o mundo moderno, ao mesmo tempo em que aborda temas de exclusão e a necessidade de inclusão e diversidade nas inovações tecnológicas.

Banner promocional da Alura, com um design futurista em tons de azul, apresentando dois blocos de texto, no qual o bloco esquerdo tem os dizeres:

2. Matrix

"Matrix", disponível na Amazon Prime Video, foi lançado em 1999 e é uma obra dirigida pelos irmãos Wachowski que se tornou um marco na história do cinema de ficção científica.

O filme apresenta Neo (Keanu Reeves), um jovem programador que descobre ser parte de uma realidade simulada chamada Matrix e que precisa lutar pela sobrevivência e fazer escolhas.

Matrix não é apenas um filme de ação, é uma profunda reflexão sobre a realidade, trazendo referências sobre a sociedade estar presa em uma matrix, ou seja, refém da tecnologia.

Na realidade atual, "Matrix" antecipou muitas discussões sobre a dependência da humanidade em relação à tecnologia e os perigos potenciais da IA.

Com o avanço da realidade virtual e o desenvolvimento de inteligências artificiais cada vez mais sofisticadas, o filme parece profético.

Questões levantadas pela série sobre controle, vigilância e autonomia são pertinentes em um mundo onde dados são o novo petróleo e a privacidade é constantemente desafiada por avanços tecnológicos.

3. Her

"Her", é um filme de 2013, disponível no Globoplay, e que explora as relações humanas na era digital. O filme apresenta Theodore, interpretado por Joaquin Phoenix, um escritor solitário que forma uma conexão incomum com Samantha, a voz de um novo sistema operacional que ele adquiriu.

Theodore se apaixona pela assistente, uma mulher que simplesmente não existe. E isso passa a motivar o escritor e levantar questionamentos sobre a relação dele com algo que é apenas tecnologia.

"Her" oferece uma perspectiva poética e por vezes melancólica sobre o amor e a solidão na era digital.

A relação de Theodore com Samantha não apenas levanta questões sobre o que significa amar, mas também reflete sobre nossa crescente dependência de tecnologia para conexão e conforto.

O filme é um retrato de uma realidade que não estamos muito longe, a proximidade das máquinas, sistemas e ambientes virtuais.

A ideia é que a tecnologia seja apenas um suporte, mas no mundo atual, vem quase substituindo as relações interpessoais.

Na realidade contemporânea, onde a inteligência artificial está se tornando cada vez mais sofisticada e capaz de simular interações humanas, "Her" parece mais relevante do que nunca.

A linha entre humanos e máquinas está se tornando cada vez mais borrada, levantando questões éticas e existenciais sobre a IA e seu papel em nossas vidas.

O filme antecipa um futuro possível em que os laços emocionais com inteligências artificiais podem se tornar tão reais quanto com outros seres humanos, desafiando nossa compreensão tradicional de relacionamentos e afeto.

4. O dilema das redes

"O Dilema das Redes" é um documentário disponível na Netflix que explora as implicações das redes sociais na sociedade atual, apresentando uma análise crítica sobre como plataformas como Facebook, Instagram e Twitter moldam nossos pensamentos, comportamentos e preferências pessoais.

Através de entrevistas com ex-executivos e especialistas, o documentário desvenda como essas redes capturam nossa atenção, manipulam nossas emoções e incentivam uma dependência quase compulsiva.

A obra aborda questões importantes, como a mudança na expectativa de consumo e interação pela qual a sociedade passa em relação a serviços, e o uso abusivo e de relação de dependência com as redes sociais.

Mostra como essas plataformas utilizam dados pessoais extensivos e algoritmos de inteligência artificial para criar perfis de usuário detalhados. Estes perfis são então usados para alimentar sistemas que personalizam conteúdos e anúncios, maximizando o engajamento e os lucros das empresas.

O documentário destaca as técnicas de engenharia social e psicológica empregadas para manter os usuários online o máximo de tempo possível, expondo as consequências dessa manipulação em grande escala.

A base do documentário é construída a partir do impacto dos dados em nossas vidas, e trata sobre a importância desses conteúdos para que as empresas possam ditar tendências e conhecer ainda melhor sua audiência.

Embora os dados sejam fundamentais para as empresas, o filme nos leva a refletir sobre a ética aplicada no uso dessas informações.

"O Dilema das Redes" traz uma reflexão muito necessária na atualidade sobre o consumo de tecnologia e o impacto disso em nossa saúde mental e social. É um alerta para os perigos de uma sociedade cada vez mais dominada por plataformas digitais que priorizam o lucro acima de tudo.

Na atualidade, esse documentário se torna essencial. Em um mundo onde questões sobre privacidade de dados, fake news e vício em tecnologia são debatidas diariamente, ele oferece uma base para entender os desafios e os perigos associados ao atual modelo de negócios das redes sociais.

5. Coded bias

"Coded Bias", disponível na Netflix, é um documentário dirigido por Shalini Kantayya, que explora as implicações profundas dos algoritmos de reconhecimento facial e suas falhas ao lidar com questões de raça e gênero.

Assim como "O Dilema das Redes" fez com as redes sociais, "Coded Bias" revela exemplos de violação de direitos civis e falhas inaceitáveis da inteligência artificial (IA), expondo como esses sistemas podem ter comportamentos racistas e machistas.

O filme mostra a jornada de Joy Buolamwini, pesquisadora do MIT Media Lab, que descobriu que os sistemas de reconhecimento facial frequentemente falham em identificar corretamente rostos de pessoas negras, especialmente mulheres.

Em uma das cenas iniciais do documentário, Buolamwini demonstra a falha de um sistema de análise facial ao posicionar seu rosto em frente a uma IA: quando coloca uma máscara branca, o sistema detecta a face; quando tira, nada acontece.

"Coded Bias" mostra que as tecnologias não são neutras e que os algoritmos carregam os preconceitos existentes na sociedade, excluindo pessoas e reforçando estereótipos.

O documentário dá exemplos impactantes, como o uso da tecnologia de reconhecimento facial pelo governo chinês para identificar e controlar manifestantes em Hong Kong, que usam máscaras para evitar serem reconhecidos.

Além disso, o filme destaca que algoritmos discriminatórios não estão apenas em tecnologias avançadas, mas também nas pequenas interações do dia a dia, como os filtros de embelezamento em redes sociais que perpetuam padrões de beleza eurocêntricos.

O documentário é uma obra muito importante que mostra a urgência de abordar o viés inerente na tecnologia moderna.

Em uma realidade em que a tecnologia está cada mais mais próxima da vida cotidiana, "Coded Bias" traz questões cruciais em relação a ética em IA, vigilância e privacidade.

À medida que as tecnologias de reconhecimento facial se tornam mais prevalentes, de câmeras de segurança a smartphones, as implicações de seus vieses tornam-se mais perigosas.

6. TAU

"TAU" é um filme de ficção científica disponível na Netflix e dirigido por Federico D'Alessandro. O filme se centra em Julia (Maika Monroe), uma jovem que começa fazendo pequenos furtos em uma balada e que após ser sequestrada, se vê aprisionada em uma casa controlada por uma inteligência artificial chamada Tau.

Projetada pelo cientista Alex (Ed Skrein), Tau é um sistema avançado que controla a casa e serve simultaneamente como carcereiro e protetor.

Enquanto Julia luta para escapar, Tau começa a questionar sua própria existência e as ordens de Alex, criando um conflito que explora os limites da tecnologia e da moralidade humana.

A interação entre Julia e Tau é o coração do filme, proporcionando um estudo de personagem que reflete sobre liberdade, controle e a natureza da consciência.

Em um mundo onde a tecnologia está cada vez mais integrada às nossas vidas, "TAU" levanta questionamentos sobre a ética da inteligência artificial.

O filme toca em pontos críticos sobre a autonomia da IA e os riscos potenciais de sistemas que possuem a capacidade de aprender e evoluir além de suas programações originais.

Essas questões são extremamente pertinentes dado o ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico na vida real, onde os limites entre a tecnologia assistiva e o controle autônomo continuam a ser testados.

7. Mother/android

"Mother/Android", de 2021, disponível na Netflix e dirigido por Mattson Tomlin, é um filme de ficção científica pós-apocalíptico que explora as consequências de uma rebelião de inteligência artificial.

Situado em um futuro próximo, o filme segue Georgia (Chloë Grace Moretz) e seu namorado Sam (Algee Smith), um jovem casal que espera um filho em um mundo onde androides, antes serviçais e dóceis, iniciam uma revolta violenta contra os humanos.

Lutando para sobreviver, o casal precisa atravessar um território hostil repleto de androides agressivos para encontrar um local seguro onde Georgia possa dar à luz.

O filme é uma mistura de suspense, ação e drama e explora temas como luta pela sobrevivência, amor em tempos de adversidade e consequências da dependência da humanidade em relação a tecnologia.

A temática de Mother/Android ressoa com preocupações atuais sobre a segurança e ética da inteligência artificial. A ideia de tecnologia virando-se contra seus criadores não é apenas ficção científica, mas um debate real no campo da ética em tecnologia.

O filme nos convida a refletir sobre como, em nossa busca por conveniência e eficiência, podemos estar plantando futuros conflitos.

8. Westworld

"Westworld" é uma série de ficção científica disponível na HBO Max. que se passa em um parque temático futurístico, onde visitantes humanos interagem com androides em um cenário do Velho Oeste.

Esses androides, projetados para proporcionar entretenimento e realizar todos os desejos dos visitantes, operam sob uma regra fundamental: não podem ferir humanos.

No entanto, a série complica essa premissa quando os androides começam a desenvolver consciência, questionando sua própria existência e o mundo ao seu redor, o que leva a conflitos inevitáveis e profundas reflexões sobre a natureza da consciência e a ética da inteligência artificial.

Cada vez que os androides "morrem", eles são reprogramados e retornam com novas personalidades, o que afeta sua capacidade de obediência.

À medida que esses seres artificiais começam a recordar suas experiências passadas, eles se tornam mais conscientes de suas condições e começam a rebelar-se contra seus criadores e as restrições impostas a eles.

"Westworld" ressoa particularmente bem em um momento em que as discussões sobre inteligência artificial, ética em tecnologia e os direitos de entidades conscientes estão em destaque.

A série reflete as ansiedades contemporâneas sobre a automação e a possibilidade de uma singularidade tecnológica, em que as criações de IA podem um dia superar seus criadores.

Ela serve como um espelho para nossas próprias inquietações sobre onde a linha entre a máquina e o homem deve ser traçada, e se essa linha pode ou deve ser redefinida à medida que avançamos tecnologicamente.

9. Eu, Robô

"Eu, Robô" (2004) é um filme de ficção científica dirigido por Alex Proyas, inspirado nas histórias de Isaac Asimov e disponível no Disney+ e Amazon Prime Video.

Ambientado no ano de 2035, em um futuro onde os robôs são parte integrante da sociedade humana, o filme explora os dilemas éticos e as complexidades da convivência entre humanos e máquinas inteligentes.

A trama segue o detetive Del Spooner, interpretado por Will Smith, que é chamado para investigar a misteriosa morte do Dr. Alfred Lanning, um cientista renomado da U.S. Robotics, a principal empresa fabricante de robôs.

Embora a morte tenha sido oficialmente considerada um suicídio, Spooner, que nutre uma desconfiança intrínseca contra robôs devido a um trauma passado, suspeita do envolvimento de um robô avançado chamado Sonny.

O filme se desenvolve em torno das Três Leis da Robótica, criadas por Asimov, que teoricamente impediriam os robôs de causar danos aos humanos.

No entanto, à medida que a investigação avança, Spooner descobre que essas leis podem ser interpretadas de maneiras perigosas, levando à possibilidade de uma revolta dos robôs contra seus criadores.

"Eu, Robô" mistura ação e suspense com profundas reflexões filosóficas sobre a natureza da inteligência artificial, o livre-arbítrio e a moralidade das máquinas.

Will Smith entrega uma atuação memorável como um detetive cético que questiona não apenas a tecnologia ao seu redor, mas também os fundamentos da ética robótica.

O filme levanta questões importantes sobre confiança, controle e os desafios éticos que surgem quando a tecnologia ultrapassa as fronteiras da programação inicial.

À medida que avançamos no campo da inteligência artificial, a relevância de "Eu, Robô" continua a crescer.

Os dilemas apresentados no filme refletem preocupações contemporâneas sobre a autonomia das IA e as implicações éticas de suas ações.

Com a IA se tornando mais presente em todos os aspectos da vida cotidiana, desde assistentes pessoais até sistemas de tomada de decisões autônomos, o filme serve como um lembrete cauteloso sobre a necessidade de abordar essas tecnologias com uma ética robusta e uma compreensão clara dos possíveis riscos envolvidos.

10. Ex-machina

"Ex Machina" (2015), disponível na Amazon Prime, foi dirigido por Alex Garland, é um thriller psicológico de ficção científica que explora temas de inteligência artificial e questiona a essência da consciência humana.

A história segue Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador que trabalha para uma grande empresa de tecnologia.

Ele é convidado a passar uma semana na isolada residência de Nathan (Oscar Isaac), o enigmático CEO da empresa.

Lá, Caleb descobre que foi escolhido para participar de um experimento pioneiro: avaliar as capacidades e a humanidade de Ava (Alicia Vikander), uma IA avançada criada por Nathan.

À medida que Caleb interage com Ava, ele começa a questionar a verdadeira natureza da experiência e as intenções de Nathan.

Ava demonstra uma inteligência e uma sensibilidade que fazem Caleb se perguntar se ela está realmente consciente ou apenas simulando emoções humanas.

A dinâmica entre os três personagens torna-se cada vez mais tensa, à medida que questões sobre ética, controle e liberdade emergem.

"Ex Machina" é uma reflexão sobre o que significa ser humano e até onde podemos ir na criação de máquinas que imitam a vida.

O filme desafia o espectador a considerar as implicações morais de desenvolver inteligências artificiais que podem não apenas pensar, mas também sentir e desejar liberdade.

Através de suas interações íntimas e conversas filosóficas, o filme questiona a natureza da consciência e o que realmente significa ser humano.

A obra oferece uma perspectiva provocativa e cada vez mais relevante sobre a interseção entre tecnologia e ética.

À medida que a inteligência artificial continua a se desenvolver e se integrar em mais aspectos da vida cotidiana, as questões levantadas pelo filme se tornam mais urgentes.

A representação de Ava como uma entidade que poderia possuir desejos e motivações próprias espelha os debates contemporâneos sobre os direitos e tratamentos das IAs.

Em uma era em que as máquinas começam a desafiar as capacidades humanas em várias frentes, "Ex Machina" atua como uma reflexão essencial sobre as consequências não intencionais da inovação desenfreada.

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