Engenharia reversa com o Power Architect
No decorrer dos anos, as ferramentas utilizadas para o desenvolvimento de projetos de bancos de dados foram ficando cada vez mais completas, disponibilizando funções que facilitam e complementam os projetos desenvolvidos. Um exemplo disso é o Power Architect, que pode ser utilizada para criar o modelo físico de um projeto e realizar a engenharia reversa para a construção dos bancos de dados.
O Power Architect também possui funcionalidades para projetos desenvolvidos na área de BI (Business Intelligence), como a geração automática de metadados ETL (Extração, Transformação e Carga de Dados), e suporte a esquemas OLAP para projeto de Data Warehouses.
Essas são apenas algumas das funcionalidades disponibilizadas no Power Architect. Neste artigo, vamos conhecer como utilizar a engenharia reversa para facilitar o processo de criação de um projeto de banco de dados.
O que é e como posso utilizar a engenharia reversa no meu projeto?
Após desenvolver o modelo físico de um projeto, partimos para a criação do banco de dados no SGBD que foi escolhido para a implementação. Normalmente, a criação do banco de dados com suas tabelas e restrições são efetuadas manualmente, informando comando por comando no SGBD.
Para facilitar este processo, o Power Architect disponibiliza a engenharia reversa, em que, através do modelo físico de dados, podem ser gerados automaticamente os comandos SQL para a criação do banco de dados, incluindo todas suas tabelas e restrições no SGBD.
É importante ressaltar que existem apenas algumas opções de SGBDs disponíveis na ferramenta para que seja gerada a engenharia reserva. Elas são o PostgreSQL, Oracle, SQL Server, MySQL, H2 Database e HSQLDB. Então, antes de utilizar o Power Architect, verifique se o seu SGBD escolhido está entre as opções disponíveis.
Como realizar a Engenharia reversa no Power Architect?
Ao finalizar o modelo físico do projeto, acesse no menu superior a opção Ferramentas e selecione a opção Engenharia Reversa.
Na nova janela disponível, informe na opção Gerar DDL para o banco de dados para qual SGBD o script será gerado, e em Database informe o nome do banco de dados.
Ao clicar em OK, o script SQL será gerado.
É possível copiar o código disponibilizado em SQL e colar diretamente no SGBD para a criação do banco de dados (clicando na opção Copiar), bem como salvar todo o script em um arquivo SQL para posteriormente realizar a criação do banco de dados (clicando no botão Salvar).
Conclusão
Como estudamos neste artigo, diversas ferramentas podem ser utilizadas para facilitar e complementar um projeto de banco de dados como a ferramenta Power Architect.
Através da engenharia reversa, podemos gerar automaticamente scripts SQL para realizar a implementação do banco de dados no SGBD de forma rápida, deixando o processo ainda mais prático.
Se você se interessou pelo assunto e gostaria de aprender um pouco mais sobre os processos de um projeto de banco de dados, indico a Formação de Modelagem de dados.
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