Designer na área de tecnologia: 5 passos para ter sucesso!

Designer na área de tecnologia: 5 passos para ter sucesso!
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Como encontrar a forma certa de se inserir no mercado de trabalho, competir pelas melhores oportunidades e crescer profissionalmente são preocupações para qualquer pessoa que dá os primeiros passos em sua carreira. Ter a preparação correta e saber como se capacitar são fundamentais para um designer na área de tecnologia encontrar essas respostas.

Essa missão pode parecer complexa, mas apresenta boas alternativas para quem sonha em trilhar um caminho como designer.

Enquanto profissionais de outros setores sofrem com a escassez de oportunidades, os designers enxergam um mercado em que as chances não diminuem mesmo em períodos de instabilidade econômica. Mesmo que não encontre um emprego fixo, é possível recorrer a trabalhos como freelancer, que proporcionam mais liberdade e autonomia sobre a própria rotina.

Entretanto, é necessário ter disciplina, dominar as ferramentas da área, investir em cursos de capacitação e estar atento às tendências da área de tecnologia. Se as oportunidades são muitas nesse mercado, uma das principais razões é sua evolução constante e a grande capacidade de inovação. Dessa forma, é preciso se manter atualizado.

Você está interessado em ser um designer na área de tecnologia? Confira a seguir alguns dos motivos que justificam investir nessa carreira.

1. Saiba por que investir em uma carreira na área de tecnologia

Lidar com computadores, códigos e redes faz parte da rotina de muitos jovens atualmente. Assim, a escolha por atuar na área de tecnologia é algo natural para quem sonha em aproveitar essas habilidades e construir uma carreira profissional.

A área de tecnologia apresenta um cenário positivo para quem pretende seguir esse caminho. A relação entre ofertas de trabalho e profissionais qualificados é positiva para quem procura uma oportunidade. Como não há grande volume de pessoas com as competências necessárias para essas atividades, são muitas as vagas disponíveis e que oferecem grande remuneração.

Mesmo quando há crise, as ofertas em tecnologia não sofrem redução como em outras áreas. Pelo contrário, se mantêm como alternativas de crescimento profissional e com salários atrativos para quem ainda dá os primeiros passos na carreira.  

Todavia, para estar apto a corresponder às demandas do mercado, é necessário se manter atualizado e preparado para mudanças. Novos softwares e ferramentas são desenvolvidos constantemente, o que obriga que a preparação e a busca por novos conhecimentos seja incessante.

Além de adquirir capacitação suficiente para atender às competências exigidas, é preciso mostrar aptidão para a área de tecnologia. A melhor forma de fazer isso é apresentar um portfólio que impressione, o que veremos a seguir.

Banner promocional da Alura, com um design futurista em tons de azul, apresentando dois blocos de texto, no qual o bloco esquerdo tem os dizeres:

2. Entenda como montar um portfólio poderoso

Possuir um portfólio poderoso é uma ótima alternativa para quem procura uma oportunidade no mercado de tecnologia. É por meio dele que você mostrará a qualidade de seu trabalho e sua capacidade de adaptação às tendências de sua área de atuação.

Ter um portfólio online é pré-requisito para a participação em muitos processos de seleção. Caso o candidato não apresente projetos que já desenvolveu, ele nem sequer seguirá  para as próximas etapas da disputa por uma vaga. Porém, uma questão incomoda jovens profissionais. Como é possível ter um portfólio sem clientes?

Ao construir essa página online, não é obrigatório relacionar apenas projetos profissionais. Trabalhos desenvolvidos em estágio e faculdade são também oportunidades de mostrar aptidão e competências, qual seu estilo e a capacidade de atender às expectativas do cliente.

Caso ainda não tenha um portfólio, crie um. Comece com trabalhos para amigos ou familiares, ofereça projetos para ONGs (Organizações não-governamentais) ou instituições de caridade. Nesse caso, você não será remunerado, mas terá a oportunidade de desenvolver material para apresentar a futuros clientes.

Se, por ventura, você tiver participado de apenas uma parte do projeto, isso não impedirá que ele faça parte de seu portfólio. No entanto, é necessário identificar de quem é a autoria do restante do material, assim como é fundamental esclarecer quando o trabalho foi desenvolvido sob a supervisão de outro designer. Essas medidas são imprescindíveis para evitar constrangimentos.

A partir da criação de um portfólio, esse será um processo que jamais terá um fim. Afinal, novos trabalhos serão adicionados, até o ponto que os primeiros projetos possam ser substituídos por aqueles em que você atingiu altos níveis de qualidade e essa renovação se torne constante.

Há aqui, portanto, uma dúvida entre quantidade e qualidade. Embora ter muitos trabalhos possa demonstrar que você esteve envolvido em muitos projetos, priorizar aqueles com mais qualidade é importante para dar destaque aos seus melhores trabalhos.

Como organizar um portfólio?

Além de apresentar bons materiais, a forma como será feita essa apresentação é importante para causar boa impressão. A organização do portfólio pode ser feita por ordem cronológica,  categorias ou temas.

Quando o fator é cronológico, priorizar dos mais recentes para os mais antigos pode ser uma boa alternativa, já que a tendência é de que sua experiência tenha contribuído para aqueles que foram feitos nos últimos meses terem mais qualidade.

Já a divisão por categorias e temas facilitará a identificação entre os diferentes formatos de projetos, além de mostrar sua capacitação para diferentes trabalhos. Versatilidade é importante para que o cliente saiba que você é capaz de fornecer a solução para o que ele busca.

No entanto, algumas ferramentas podem facilitar essa organização. Avalie as opções a seguir e descubra aquela que mais se adequa às suas necessidades.

Ferramentas úteis para a criação de um portfólio

Uma vez que a criação de um portfólio é fundamental para mirar boas oportunidades profissionais, utilizar alguma ferramenta pode tornar essa missão mais fácil de ser alcançada. Acompanhe algumas das alternativas que você pode aproveitar para criar seu portfólio:

  • Behance: muito utilizada por designers, essa ferramenta conta com uma plataforma gratuita e fácil de usar, além de espaço para a inclusão de um pequeno currículo com informações básicas. Há a possibilidade de separação dos trabalhos por projetos, que poderão reunir todos os materiais, em uma interface bem organizada e bonita.
  • Coroflot: desenvolvida para designers, essa ferramenta tem interface simples e espaço ilimitado para armazenamento de trabalhos. Um diferencial é a possibilidade de acompanhar todas as informações de tráfego da página e, assim, saber quais os projetos que receberam mais visitas.
  • Clippings.me: criada para jornalistas, essa ferramenta atende também a profissionais de tecnologia da informação. É possível utilizar links de trabalhos feitos, o que facilita a indicação de projetos desenvolvidos.

3. Saiba como conseguir trabalhos como freelancer e ganhar experiência

Ainda que a área de tecnologia não sofra tanto com a crise econômica como os demais setores, trabalhar como freelancer é uma alternativa que tem recebido mais adeptos nos últimos anos. Além de possibilitar “fugir” dos impactos da redução de investimentos e das ofertas de serviços, essa atuação dá mais liberdade ao profissional, que tem autonomia sobre os horários de trabalho e sobre a escolha de onde vai realizar suas atividades, além de receber por produtividade.

Porém, trabalhos como freelancer exigem muita disciplina, organização e planejamento financeiro. Quem oferece esses serviços, normalmente, busca por profissionais com experiência e voltados para a prática. O foco está também em designers que sejam eficientes e tenham agilidade em suas tarefas. A boa formação acadêmica nem sempre será tão valorizada quanto à capacitação técnica.

É importante ter em mente que a atuação como freelancer também exige profissionalismo. Portanto, se organize para ter um horário de trabalho e uma rotina bem definida. Saber definir prioridades é fundamental. Para defini-las, utilize critérios como prazo de entrega, nível de dificuldade para produção e conhecimento prévio sobre o trabalho a ser feito. Assim, você aumentará sua produtividade e conseguirá atender melhor os clientes.

Para o freelancer, há momentos em que são muitas as oportunidades de trabalho e os ganhos crescem. Porém, outros períodos apresentam menos serviços a serem feitos, o que afeta na renda e no planejamento financeiro. Assim, realizar bons trabalhos e se diferenciar no mercado é o caminho ideal para fidelizar clientes e sempre manter um bom leque de indicações.

A capacidade de inovação está diretamente ligada ao planejamento financeiro. Se você apenas oferece trabalhos similares àqueles que são desenvolvidos por outros designers, o cliente tende a optar pelo menor preço. Dessa forma, se diferenciar no mercado amplia suas oportunidades e também o quanto você poderá cobrar por cada uma delas.

Como vimos neste artigo, criar um portfólio é imprescindível para ter oportunidades de trabalho como designer. Afinal, é por meio do portfólio que o cliente conhecerá seu estilo e os projetos em que já participou. Você também pode aproveitar esse material para apresentá-lo a outros profissionais e aumentar sua rede de contatos.

Encarar outros designers apenas como concorrentes poderá limitar a chance de seu trabalho ser reconhecido e indicado para novos clientes. O networking também lhe dá a possibilidade de receber dicas, compartilhar conhecimentos e oportunidades de negócios. Você pode, por exemplo, “dividir” clientes com pessoas que trabalhem com suporte em tecnologia da informação e criar uma rede de indicações.

Ao receber novas oportunidades, esteja atento ao que o cliente procura. Ouça bem e não tente impor ideias. Atender às expectativas é fundamental para ganhar confiança e fidelizá-lo.

Para não decepcionar o cliente e gerar repercussão negativa sobre seu trabalho, não aceite qualquer proposta de trabalho. Foque naquilo que você saiba fazer. Aceitar oportunidades sem ter competência para atendê-las, fará com que você tenha muito trabalho para conseguir realizar aquela tarefa e ainda pode abalar sua credibilidade. Cumprir prazos é de suma importância para manter clientes satisfeitos e aumentar as chances de novas indicações.

Oportunidades para freelancers

Assim como networking e indicações são um bom caminho para conseguir trabalhos como freelancer, a internet oferece boas formas de encontrar oportunidades. Diferentes sites e plataformas podem ser utilizados para encontrar um serviço.

Designers podem identificar boas oportunidades no 99Designs. Todos os inscritos na plataforma podem disputar a mesma vaga, mas só o escolhido pelo cliente ganhará a oportunidade de realizar o serviço.

Já o Freelancer é uma plataforma que apresenta oportunidades de todo o mundo e paga em libras, o que representa mais ganhos para os designers brasileiros. Ele tem como um concorrente o Upwork, que também atua em nível internacional.

Também são muitas as plataformas brasileiras para quem busca um trabalho como freelancer. Com foco na área de comunicação e tecnologia da informação, o Trampos tem ainda divulgação de empregos fixos ou estágios. Já o 99freelas e o Prolancer permitem cadastro por email ou conta do Facebook e se apresentam como a conexão entre empresas que buscam um talento digital e esses profissionais.

O Nearjob tem design simples e de fácil navegação. Uma boa oportunidade para quem quer mais clientes, obriga o cliente a depositar na plataforma assim que é fechado o acordo com o freelancer. Quando o trabalho é concluído, esse valor é repassado ao profissional que o realizou.

Outra plataforma que intermedia a forma de pagamento é o WeDoLogos, voltado para trabalhos de criação de cartões, folders e identidade visual. O ComunicaGeral, por sua vez, apresenta oportunidades para profissionais de design gráfico, web design, programação e tecnologia, além de comunicação e marketing.

4. Procure diferentes cursos de capacitação

Seja para realizar trabalhos como freelancer ou ter um emprego fixo, qualquer profissional precisa demonstrar capacitação para vislumbrar mais oportunidades e ter uma sólida carreira, especialmente na área de tecnologia. Para designers, desenvolver competências se torna ainda mais importante. Afinal, essa é uma área com inovações constantes, o que pode minar o futuro de profissionais que não estejam qualificados para acompanhar essas mudanças.

Especialmente para freelancers, há uma demanda de profissionais que sejam capazes de demonstrar agilidade, eficiência e, principalmente, sejam voltados para aspectos práticos. Assim, a capacitação técnica pode sobressair à formação acadêmica.

Para atender a essa característica do mercado, os cursos profissionalizantes são um bom caminho. Com conteúdos mais enxutos, eles têm foco na preparação para conhecimento aplicável e oferecem retorno financeiro imediato. Na disputa por uma oportunidade no mercado, esses cursos de capacitação mostram que o designer na área de tecnologia procura se manter atualizado e em busca de novos conhecimentos.

Se cursos profissionalizantes são voltados para aspectos práticos, isso é ainda mais acentuado nos cursos específicos. Essa forma de capacitação permite que você esteja apto a corrigir pontos fracos e potencializar trunfos de seu currículo.

Com foco em áreas específicas, estes cursos desenvolvem habilidades para a solução de questões da rotina de trabalho. Para que essa capacitação tenha o resultado esperado, é necessário ter atenção ao seu programa e analisar se ele será destinado à prática.

Caso detecte a necessidade de desenvolver uma habilidade específica, como o uso de algum software, por exemplo, você pode investir seu tempo e concentração apenas nesse ponto e estar mais preparado para novas oportunidades. Uma grande vantagem desses cursos é a facilidade para encontrar alternativas online.

Cursos para iniciantes em design

Para quem inicia carreira como designer, é importante conhecer quais alternativas de curso proporcionam os conhecimentos básicos para se inserir no mercado. Os primeiros passos nesse sentido podem ser dados com a entrada no mundo Front End, com capacitação em HTML e CSS.

Inicialmente, o designer deve ter contato com as tags de uma estrutura básica de HTML, saber como evitar problemas de enconding com a tag charset e como aplicar estilo em tags HTML usando CSS. Os cursos básicos ainda ensinam como adicionar imagens utilizando tags, fazer tabelas com as tags TABLE, TR e TD, assim como criar menus de navegação com as tags NAV, UL, E e A.

Num segundo momento, quando for compreendida a capacitação básica, a preparação pode evoluir para o desenvolvimento de páginas da web (com HTML e CSS3), para web design responsivo e Bootstrap, que proporcionará conhecimento sobre a criação de uma single-page responsiva.

Já se a intenção é ir além da estilização, o designer pode seguir para o caminho de cursos voltados para automoção e performance. Essa capacitação envolverá automação de tarefas front-end, testes automatizados em JavaScript e mais habilidades em CSS.

Quando dominar os conhecimentos de JavaScript, parta para conhecimento de frameworks que são utilizados na criação de apps usando front-end.

5. Conheça mais sobre as tendências da área de tecnologia

Em busca das primeiras oportunidades no mercado ou apenas de mais um passo na carreira, o designer na área de tecnologia já pode ter mente uma tendência: o usuário é o foco atual. Proporcionar novas e satisfatórias experiências é a principal missão de quem está envolvido nesse setor.

Em 2016, as tendências de UX se consolidaram como mais do que uma moda passageira. O mercado de design demanda cada vez mais conhecimentos de programação. Essas habilidades podem ser básicas, mas tendem a ser um diferencial para quem busca mais espaço e novos horizontes. Assim, funções como front-end designer e UX designer têm se consolidado como algumas das próximas competências a serem exploradas.

Com a ampliação da venda de smartphones e outros dispositivos móveis, oferecer mais velocidade e melhores experiências são ainda mais importantes para um designer na área de tecnologia. O avanço agora vai além do conceito de mobile first, com web apps progressivos, que oferecem linkabilidade e compartilhamento, com ganhos em engajamento.

O profissional de design, portanto, tem de se preparar para atender às essas demandas e estar atento a possibilidades que surgem. Especialistas em avanços tecnológicos já apontam mais mudanças e inovações.

Líder mundial em pesquisa e consultoria em tecnologia da informação, o Gartner indicou que algumas tendências são claras para 2017 e preparam o cenário para Malha Digital Inteligente. Elas podem ser divididas em três aspectos. O primeiro deles se refere ao aprendizado das máquinas e à inteligência artificial, a partir das abordagens científicas de dados. Dessa forma, há a criação de inteligentes sistemas físicos e baseados em softwares programados para aprenderem e se adaptarem à medida em que interpretam mais dados.

Outras tendências apontadas pelo Gartner estão focadas na interligação entre os mundos físico e digital. Nesse ponto, há a perspectiva do crescimento da realidade virtual e aumentada em nosso cotidiano, a evolução de softwares que utilizam sensores para responderem a mudanças e agregarem valor, e alterações nos formatos de transações, com maior facilidade para distribuição de música, a verificação de identidade, o registro de títulos e a segurança em cadeias de fornecimento.

E, por último, estão as tecnologias que envolvem as plataformas e os serviços necessários para entregar toda essa inovação para os usuários finais. Os sistemas conversacionais terão abrangência de mais pontos de contato, além dos tradicionais chatbots e aparelhos habilitados por microfones. O Gartner indica ainda uma solução otimizada para endpoints  (com experiência contínua para o usuário na medida em que transita entre eles), uma mescla entre plataformas digitais e também mais responsabilidade para os profissionais encarregados pela segurança digital.

Você está preparado para essas mudanças? Se a resposta ainda não for positiva, não se assuste ou fique ansioso. Estabelecer uma carreira na área de tecnologia demanda preparação, mas tem grandes vantagens. É justamente a evolução constante desse setor que cria mais oportunidades e dá mais perspectivas de crescimento aos profissionais que querem seguir esses passos.

Além de se manter atualizado, o designer tem a possibilidade de utilizar os cursos de capacitação para ampliar seu potencial para inovação. Desenvolver o próprio estilo é uma forma de se diferenciar no mercado, conquistar mais espaço e fidelizar clientes.

Oferecer apenas o que já é feito por outros designers, além de diminuir a possibilidade de disputar por uma vaga ou serviço, impede uma boa remuneração. Afinal, se não há um diferencial, o cliente pode optar por aquele que cobra o menor preço.

Se você se prepara, valorize seu trabalho. Mesmo para quem ainda está no começo de carreira, o desenvolvimento de um projeto tem valor. O preço não deve ser o diferencial naquilo que você oferece. Há outras formas de conquistar oportunidades. Procure atender bem os clientes, corresponder às suas expectativas e agregar valor ao que oferece. Assim,além de ganhar confiança e credibilidade, você amplia a possibilidade de receber mais indicações.

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